Como é o tratamento para corrigir pé torto nos bebês
Dica: Bem Estar
Apesar de ser um susto para os pais, o pé torto congênito é um dos problemas mais comuns nos recém-nascidos 1 em cada 1.000 tem, como mostrou o Bem Estar desta quarta-feira (23). O curioso é que mesmo tendo um fator genético associado, se a mãe não tem nenhum parente com a má-formação, mesmo assim ela pode ter um filho com o problema.
O mais importante é tratar logo que a criança nasce, com o uso de gessos, como alertaram o ortopedista Henrique Sodré e a pediatra Ana Escobar. Os gessos são trocados de 4 a 8 vezes semanalmente e algumas crianças já conseguem resultados no entanto, a maioria dos casos exige cirurgia.
Na operação, que não demora mais do que 20 minutos, o médico faz um corte no meio do tendão para que ele se solte. Depois, a criança usa órteses por mais ou um dois anos. Quando ela começa a andar, ela troca as órteses por botas ortopédicas e palmilhas especiais, que ajudam a orientar o crescimento dos pés.
Outro problema que pode ser detectado ainda na maternidade é a displasia coxofemoral, problema congênito que faz com que o bebê nasça com o quadril fora do lugar. Como essa disfunção pode aumentar conforme a criança cresce, é importante que ela seja descoberta logo no nascimento, através de uma manobra clínica feita pelo pediatra. Depois, ele pode pedir um ultrassom para confirmar. O tratamento é feito com uma órtese que funciona como um suspensório para colocar o quadril no lugar.
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