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Filhos e as perguntas difíceis que eles fazem aos pais!

Dica: Tempo de Mulher


Como os bebês nascem? O que é sexo? Por que o papai não mora mais com a mamãe? Não tem jeito, crianças fazem perguntas e não são poucas. E este número, segundo uma pesquisa publicada pelo site britânico "Littlewoods.com", pode chegar a 300 questionamentos por dia. O estudo, realizado com mil mães de crianças entre 2 e 10 anos, revelou que os pequenos preferem tirar tais dúvidas com as mamães. E não adianta fugir, todos os pais vão passar por essa saia justa quando os filhos, de uma hora para outra, surgirem com aquelas perguntas cabeludas. O problema de tudo isso é o que dizer nessa hora!

Mas afinal, ao serem questionados pelos filhos, os pais devem responder? Ou o melhor é utilizar algum eufemismo? Ou ainda deixar para responder depois ou fazer isso na hora? Para os ajudar os pais, o Tempo de Mulher falou com especialistas em educação infantil que sugeriram respostas a algumas dessas perguntas infantis. As sugestões foram dadas procurando seguir a maneira mais sincera possível e dentro do nível de compreensão das crianças.

Sobre a pergunta "De onde vem os bebês?", por exemplo, a psicanalista infantil e psicoterapeuta familiar, Anne Lise Scappaticci, explica que responder a essa questão depende da idade do seu filho e de como ele pergunta. Assim, os pais devem sempre responder com a verdade, mas só entrar nos detalhes de acordo com a curiosidade da criança e não com a dos pais.

"Eles precisam responder a essas perguntas 'cabeludas' contando a verdade de uma maneira simples, para que a criança possa entender e continuar a sua investigação. Dessa forma, os pais podem responder a qualquer assunto, desde que o façam dentro daquilo que é solicitado pela criança. E não por uma angústia que os leve, por exemplo, a descrever em minúcias como é o relacionamento sexual ou discorrer concretamente sobre como tal pessoa morreu", explica Anne Lise.

Sobre a pergunta clássica das crianças, "Por que o papai não mora mais com a gente?", a terapeuta familiar Roberta Palermo explica que é preciso responder a verdade de cada caso. "O importante é dizer que eles o amam e serão seu pai e mãe para sempre", afirma Roberta. Ela também é autora dos livros 100% madrasta – Quebrando as barreiras do preconceito (Ed. Integrare) e Babá – Manual de instruções (Mescla Editorial).

A terapeuta familiar explica que, diante dessa e outras perguntas, os pais precisam primeiro perguntar onde foi que a criança viu ou escutou o que está questionando. "É fundamental que, antes de mais nada, os pais descubram de onde veio a pergunta. Em seguida, eles devem responder apenas o que a criança perguntou, sem muitos detalhes. Se ela parar de perguntar e não fizer outra pergunta complementar é que a resposta foi suficiente naquele momento", opina Roberta.

Se o pequeno fez a pergunta foi porque, de alguma maneira, teve acesso a ela. Portanto, tem de ver de onde foi que veio a pergunta e responder. "Mas, se a pergunta foi 'antecipada' demais para a idade, os pais precisam cortar a fonte inadequada. Podem ser amigos mais velhos, TV, computador, entre outros caminhos", explica Roberta Palermo.

"Filhos, quando perguntam para os pais, geralmente é por confiarem que eles sempre terão uma resposta", define a terapeuta familiar e psicopedagoga clínica Edith Rubinstein. No entanto, avalia a especialista, é possível que alguns pais tenham sido pegos de surpresa e não consigam responder de imediato a pergunta cabeluda dos filhos. Nesse caso, o que vale é a sinceridade.

Na avaliação de Edith, a idade da criança importa na hora de responder as perguntas dos pequenos porque nem sempre eles estão preparados para compreender a complexidade de alguns temas. "Seu aparelho psíquico e a pouca experiência de vida impedem a compreensão de todos os temas. Estes que, às vezes, a criança coloca até para repetir algo que tenha escutado e que deseje saber. Aí é importante a sensibilidade da escuta dos pais", opina a psicopedagoga.

Mas essa sinceridade não significa "enrolar" os filhos na hora de responderem a essas questões. "Devemos ouvir e tentar responder, e não simplesmente enrolar na hora de responder", opina a psicanalista infantil Anne Lise.

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