Mulheres inspiradoras
Dica: M de Mulher
Brasileiras e cidadãs do mundo inspiram há anos gerações de mulheres com suas conquistas e lições de vida
Hebe Camargo Amada por todos, Hebe tem sua história confundida com a da própria televisão brasileira. Hebe surpreendeu em 2008, quando anunciou que estava lutando contra um câncer. Aos 81 anos, a apresentadora se curou da doença, trocou de emissora (saiu do SBT e foi para a Rede TV) e começou uma nova etapa em sua vida, mostrando que a idade não é motivo para parar, nunca.
Angelina Jolie
Angelina é o exemplo de como a beleza pode ser superada pela competência. Linda como sempre, a atriz é mais do que consagrada como uma das principais de sua geração. Mas Angelina já afirmou mais de uma vez que a carreira não é seu papel principal. Mãe de seis filhos (Zahara, Madoxx, Pax Tien, adotados; e Shiloh, Knox e Vivienne, naturais), mulher de Brad Pitt, um dos mais cobiçados partidos de Hollywood, ela se desdobra para garantir toda a atenção do mundo à família. Como se fosse pouco, Angelina ainda arranja tempo para partir em missões humanitárias como embaixadora da Boa Vontade da ONU. Tudo o que ela faz é do bem.
Pagu
Jornalista, namoradeira e comunista. Patrícia Galvão, conhecida pelo apelido de Pagu, tinha a fórmula perfeita para enfurecer os mais conservadores no começo do século 20. Tanto fez que foi diversas vezes presa e até torturada pela ditadura na era Vargas. Casou-se com o escritor Oswald de Andrade - que se separou de Tarsila do Amaral para ficar com ela. Além de tudo isso, ainda era desenhista, tradutora e escritora de romances. Pagu era incansável.
Oprah Winfrey
São 25 anos à frente do programa mais influente da TV norte-americana. Mulher, negra e fora dos padrões mais extremos de beleza, Oprah superou todo e qualquer preconceito para reinar absoluta na mente dos americanos com seu carisma contagiante. A apresentadora sempre apoia projetos e políticos, muitas vezes influenciando os rumos da história de seu país com seu aval. Obama que o diga: dizem que seu apoio ao presidente norte-americano rendeu mais de um milhão de votos ao partido nas eleições congressistas. Esta, diz ela, é a última temporada de seu programa. Isso porque em breve a apresentadora deve lançar seu próprio canal televisivo nos Estados Unidos.
Madonna
Cantora, atriz, dançarina, empresária, mãe... não há o que Madonna não possa fazer. Ambiciosa, ela nunca se contentou em ser apenas a rainha do pop. Quer mesmo fazer a diferença em todos os sentidos. Seu estilo camaleoa e suas músicas são incansavelmente copiados pelas novas divas do pop, mas Madonna não passou o bastão, ela continua no reinado. E promete inovar cada vez mais.
Cissa Guimarães
Ela parecia nunca estar triste, nem mesmo séria. Com três décadas de carreira na televisão, onde quer que estivesse, Cissa Guimarães distribuía sorrisos magnéticos. Mas, infelizmente, seu sorriso foi arrancado do rosto com a notícia da morte de seu filho mais novo, Rafael, em 2010. A atriz recebeu todo o apoio de amigos e do público e até afirmou se sentir culpada por voltar a trabalhar após o acidente, mas ela recuperou seu sorriso e agora voltará às novelas em "Morde e Assopra", na Globo.
Dilma Rousseff
Poucos imaginavam que a luta contra a ditadura fosse apenas o começo da carreira política de Dilma Rousseff. Com fama de pulso firme no comando da Casa Civil no governo Lula, Dilma se tornou sua pupila e sucessora na presidência. Depois de uma eleição bastante atribulada - e de uma transformação física notável -, assumiu o cargo como a primeira presidente do sexo feminino no Brasil.
Brigitte Bardot
Sex simbol dos anos 60, Brigitte Bardot conseguiu a façanha de desviar as atenções de Hollywood para o cinema francês. Os filmes new wave, como Barbarella, renderam notoriedade internacional à loira, que no Brasil fez a fama da cidade de Búzios - há até uma estátua da atriz na cidade. Em 1973, ela decidiu encerrar a carreira de atriz. Desde então, Bardot dedica-se à proteção dos direitos dos animais.
Leila Diniz
"Leila Diniz: &$7!" dizia a manchete do jornal O Pasquim ao anunciar a entrevista com a atriz Leila Diniz. Seus infindáveis palavrões simplesmente não poderiam sair no jornal, então a solução foi essa. Sua controversa barriga de grávida à mostra na praia e sua posição contra a ditadura a fizeram pagar um preço muito caro, sendo rejeitada nas principais emissoras de TV. Mesmo assim, Leila não deixou de dizer o que pensa. A entrevista ao Pasquim gerou tanta polêmica que a ditadura militar adotou a censura prévia, lei que foi apelidada de "Decreto Leila Diniz".
J. K. Rowling
O que seria de nós sem Harry Potter? A saga do bruxinho alimenta a imaginação de milhões de crianças e adolescentes em todo o mundo. As aventuras de Potter, Hermione e Ron surgiram durante uma viagem de trem entre Manchester e Londres. A autora, J.K Rowling, transformou-se em uma das britânicas mais ricas do mundo em apenas cinco anos. Nada mal para quem só queria escrever um livro infantil.
Clarice Lispector
A autora de "Perto do Coração Selvagem" era um grande enigma até para si mesma. Suas palavras profundas que refletiam a inquietude de simplesmente estar viva conquistaram admiradores em todo o mundo. Clarice foi esposa, mãe de dois filhos e uma das escritoras mais misteriosas do país.
Angélica
Nos holofotes desde os quatro anos, Angélica provou que é possível, sim, ser feliz, bem-sucedida e muito bem casada sem que o sucesso todo suba à cabeça. Com Luciano Huck, forma o casal-modelo do Brasil. Angélica inspira felicidade em todos os campos, mas também garante que o trabalho para manter tudo isso não é pouco!
Anita Garibaldi
A jovem Anita é uma das figuras mais marcantes da Revolução Farroupilha, a guerra pela independência do Rio Grande do Sul. Ela se tornou heroína de guerra ao conhecer o grande amor de sua vida, o italiano Giuseppe Garibaldi. Seu ímpeto pela batalha era tanto que nem o fato de ter engravidado cinco vezes a fez diminuir o ritmo. Anita Garibaldi morreu aos 27 anos, no parto de seu quinto filho, na Itália, e se tornou um exemplo de luta nos dois países.
Rainha Elizabeth II
Deus salve a rainha! A letra do hino nacional do Reino Unido - e também da música mais famosa dos Sex Pistols - mostra que Elizabeth II tem uma tremenda reputação a zelar. E ela o faz com destreza há 59 anos de reinado. Mais do que ninguém, a rainha sabe o que é ter todos os seus passos seguidos por paparazzi desde o nascimento. Reservada, Elizabeth mantém a elegância e sobriedade nas cerimônias reais. Sua figura foi retratada no cinema em "A Rainha", filme que rendeu o Oscar de melhor atriz em 2007 a Helen Mirren.
Lina Bo Bardi
Criar um símbolo que define toda uma cidade - e não qualquer cidade, a maior da América Latina - não é tarefa fácil para nenhum arquiteto. Imagine ser do sexo feminino e, ainda por cima, estrangeira. Lina Bo Bardi, a italiana que definiu a cara da Avenida Paulista ao desenhar o Masp, o fez daquela maneira para que a população pudesse continuar a admirar a vista do vale, logo abaixou do museu. O vão livre virou o palco preferido para todo tipo de manifestação na cidade.
Frida Kahlo
A artista mexicana Frida Kahlo superou um acidente que a deixou imobilizada por anos para se tornar uma das maiores pintoras de seu país. Casou com outro grande monstro da arte mexicana, Diego Rivera, um relacionamento muitas vezes explosivo, mas superou o marido já famoso com seus autorretratos cheios de carga emocional e cores fortes. A artista teve sua história contada no filme "Frida", de 2002, cujo papel principal foi vivido pela atriz mexicana Salma Hayek.
Madre Teresa de Calcutá
Símbolo de generosidade e devoção, Madre Teresa dedicou sua vida a educar crianças pobres. Sua dedicação era tanta que viajou o mundo inteiro promovendo sua causa, convenceu dois papas a colaborar com suas missões e ganhou o prêmio Nobel da paz em 1979. Influente entre ricos e famosos, soube usar sua fama para alimentar suas obras de caridade, iniciando uma onda de celebridades "do bem".
Gabrielle Andersen-Scheiss
Ela parou o mundo ao entrar cambaleante no estádio LA Coliseum, durante os Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984 (confira o vídeo). Gabrielle Andersen só precisava percorrer mais 400 metros para completar a maratona, mas parecia não ter mais de onde tirar forças. Foram cinco minutos de agonia e muita torcida até que a corredora suíça cruzasse a linha de chegada. Sua perseverança foi tão marcante que muito poucos se lembram de quem foi a vencedora da prova, mas não há quem nunca tenha visto a imagem de Gabrielle.
Halle Berry
Halle Berry saiu de Bond girl para o posto de primeira mulher negra a receber um Oscar. Ela mesma se mostrou surpresa e atônita na entrega pelo papel principal no filme "A Última Ceia" (na foto acima). Halle amargou alguns papeis ruins, mas manteve o bom humor - chegou até a ir à cerimônia do Framboesa de Ouro para receber seu troféu de pior atriz pelo papel principal em "Mulher-Gato", em 2005.
Coco Chanel
século 20 trouxe muitas heroínas e libertadoras. Coco Chanel, nascida Gabrielle Bonheur Chanel, na França, também fez seu papel de heroína ao libertar as mulheres do vestuário desconfortável e pesado do século anterior, criando peças simples e extremamente elegantes, sem abrir mão do bem estar. Seu estilo se mantém inabalado há quase cem anos, à espera da próxima revolucionária da moda.
Michelle Obama
A primeira-dama norte-americana é a nova cara de seu país: negra, estilosa e confiante, com uma carreira sólida de advogada, não se esqueceu das duas filhas, Sasha e Malia, quando seu marido virou presidente, pondo a carreira em segundo plano para cuidar das meninas. Michelle esbanja elegância - mesmo ao usar um vestido nada exclusivo, vendido a meros R$ 60 na rede de lojas H&M (na foto acima, durante a entrevista com Matt Lauer, no programa The Today Show, na NBC), provando que não é preciso ser rica para estar na moda.
Fernanda Montenegro
A diva maior da dramaturgia brasileira não poderia deixar de figurar entre as mulheres que mais nos inspiram. Há mais de 60 anos Fernanda Montenegro vive todos os tipos de mulheres na TV, no cinema e no teatro. Cria personagens inesquecíveis e é motivo de orgulho para uma nação inteira devido à sua paixão pela arte.
Marie Curie
A cientista franco-polonesa Marie Curie foi certamente uma das mentes mais brilhantes do século 20. Ela foi a primeira mulher a ganhar um Nobel. Aliás, ganhou dois: em física e química, por sua pesquisa com radioatividade no começo do século 20. E tudo isso vivendo uma história de amor (com Pierre Curie) e lutando para ser reconhecida num em que até os homens sofrem para atingir o estrelato. 2011, aliás, foi declarado o ano de Marie Curie, na França e na Polônia.
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