Cachorros tratados como membros da família. Cheios de mimos, carinho e muito glamour. Essa é a realidade que vive alguns animais domésticos hoje. Muitos consideram um absurdo, outros adotam a prática.
O que poucas pessoas sabem, é que o ato de dar amor extremo ao bichinho pode ser o caminho certo, diz a pesquisa publicada no The New York Times, feita por Gregory Berns, professor de neuroeconomia da Emory University (Estados Unidos).
Gregory Berns dedicou-se dois anos a pesquisa para entender o funcionamento do cérebro dos cães e descobrir o que eles pensam sobre as pessoas. Após vários experimentos, concluiu que os cachorros usam a mesma parte do cérebro humano para sentir.
Procedimento
Berns em sua experiência usou uma máquina de ressonância magnética para analisar o cérebro do animal, assim como dos humanos. Callei, a cachorra usada como voluntária, com a ajuda de Mark Spivak, treinador de cães, permaneceu imóvel durante todo o procedimento dentro da máquina, com a cabeça em um descanso de queixo personalizado por cerca de 30 segundos. Ali foi feito o exame que mudaria muitas visões em relação aos cachorros.
Resultados
O resultado foi um sucesso! O pesquisador concluiu que os cães usam a mesma parte do cérebro humano para prever situações prazerosas: o núcleo caudado. Essa área entre o tronco cerebral e o córtex é rica em receptores de dopamina, ativa nos humanos diante de fatos que incluem comida, amor e dinheiro. Na cadela, por exemplo, foi a mesma região estimulada por Callie quando simularam que ela receberia um petisco ou quando o dono reapareceu.
Conclusão
Para Berns, emoções positivas, como o amor e apego, nos cães têm um nível de sensibilidade comparável à de uma criança humana. E essa capacidade sugere repensar a forma como tratamos os cães. Por isso, é muito importante repensar na forma de tratar o seu amigão, pois ele sente como você se sentiria se fosse abandonada pela sua família ou maltratada pelos seus pais.
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