Compridos e volumosos, os cílios oferecem um belo contorno aos olhos. O estilo pode variar do bem desenhado da boneca ao sexy da diva. Mas os cuidados empatam quando se trata de preservar a beleza e a saúde dessa área nobre do rosto. Usar a maquiagem certa é importante, mas não é tudo!
Qual é a função dos cílios?
Mais do que embelezar, eles protegem os olhos contra poeira, areia, insetos e objetos estranhos, em parceria com as sobrancelhas, que oferecem o primeiro anteparo, informa o oftalmologista Alfredo Tranjan, do Centro Oftalmológico Tranjan, em São Paulo. Quem perde os cílios ao fazer quimioterapia ou por alguma doença rara precisa usar óculos escuros ao andar na rua para compensar a falta dessa proteção.
Quando caem, eles voltam a nascer?
Sim, geralmente a queda é normal. Os cílios se renovam a cada três meses. Mas não crescem tanto como o cabelo. Eles se desenvolvem até certo tamanho e param. O aparecimento de falhas pode ser o indício de inflamação nas pálpebras ou doenças como o hipotiroidismo.
O que fazer quando o cílio cai dentro do olho?
Abaixe a pálpebra inferior, encoste um cotonete no local e delicadamente puxe o cílio para a lateral externa do olho, ensina o oftalmologista. Se ficar na pálpebra superior, pingue colírio ou soro fisiológico no olho e pisque para ele descer até a pálpebra inferior. Daí tire com o cotonete, como ensinado. É muito raro o cílio cair dentro do canal da lágrima, mas, se isso acontecer, vá ao oftalmologista. A tendência é ficar preso ali e incomodar.
Pode acontecer de crescer errado?
Sim, às vezes o cílio nasce virado para dentro e não para fora. Daí o atrito com a córnea pode arranhar, inflamar e causar cistos no local. Por isso é preciso agir. Se for apenas um, tire com a pinça. Caso não enxergue direito, peça a uma esteticista com prática em tirar sobrancelha. Se tornar a crescer na direção errada, fale com o oftalmologista. “Talvez seja preciso cauterizar aquele ponto para evitar o problema”, avisa Alfredo Tranjan. “Um cílio a menos não causa uma falha gritante.” Em orientais, isso às vezes decorre da posição da pálpebra, então pode ser indicada uma cirurgia no local a fim de reposicionar os cílios no sentido correto.
O que são aquelas caspinhas que surgem ali?
É a blefarite, doença crônica que decorre de alteração na composição da secreção produzida pela glândula que há na borda da pálpebra – e que serve para lubrificar os olhos. Stress, alimentação com excesso de calorias, aumento da oleosidade da pele e exposição a muito vento favorecem seu aparecimento. As caspinhas tendem a cair dentro dos olhos e inflamá-los. Se tentar puxá-las, é grande o risco de tirar também o cílio. Lave o local com xampu neutro infantil (que não arde nos olhos). A caspa amolece e vai saindo. Também é importante evitar o consumo de comidas gordurosas, como carne de porco, feijoada e batata frita. Se não resolver, o oftalmologista pode indicar uma pomada para passar no local à noite ou um antibiótico oral.
O que é terçol e por que aparece?
O terçol é um tipo de cisto na borda da pálpebra que surge quando as glândulas locais se inflamam e ficam obstruídas. É comum em quem tem blefarite. Uma compressa quente facilita a drenagem: esquente água, teste na sua mão se está numa temperatura suportável, molhe uma gaze, feche os olhos e deixe sobre o terçol por 15 minutos, quatro vezes ao dia. Se não resolver, procure um oftalmologista.
Como prevenir esses problemas?
Segundo o oftalmologista, é fundamental sempre lavar as mãos antes de tocar nos olhos. Crie o hábito de lavar os cílios no banho, não só com água, que não tira toda a oleosidade, mas com xampu infantil neutro, retire a maquiagem antes de dormir e jamais,em hipótese nenhuma, esfregue a área: “Os olhos não foram feitos para isso”. O atrito pode provocar a queda de cílios, além de irritar e traumatizar a primeira camada da córnea, chamada epitélio. Então surge um desconforto semelhante à sensação de ter areia nos olhos, que pode evoluir para dor, já que atrás do epitélio ficam as terminações nervosas da córnea. Melhorar a qualidade da dieta, evitando o consumo excessivo de gordura, sódio e açúcar, também ajuda.
A máscara para cílios oferece perigo?
Não se você aplicar com cuidado para não traumatizar o olho. Nada de passar no carro em movimento. É grande o risco de enfiar o aplicador dentro dos olhos e machucar a córnea. Prefira os que têm bastões flexíveis e passe no sentido correto, da base dos cílios para fora – o que diminui os riscos de arranhar os olhos. Outro cuidado é não usar o cosmético emprestado. “É artigo pessoal, como a escova de dente”, orienta Tranjan. E observe se o produto está dentro do prazo de validade. Quem for propensa a terçol deve evitar o uso constante.
A máscara à prova d’água pode provocar a queda de cílios?
Espontaneamente, não. Mas isso pode acontecer na remoção do produto. Como algumas são difíceis de tirar, na hora você pode exagerar na força e acabar arrancando alguns cílios. Se isso acontecer constantemente, até que eles venham a crescer, seus olhos podem ficar desprovidos dessa proteção natural. Por isso, oftalmologista recomenda usar esses produtos à prova d’água só em ocasiões especiais: quando estiver na piscina ou for a um casamento, quando há o risco de você chorar.
Por que não se deve dormir de maquiagem?
No caso específico do olho, o problema menor é acordar borrada. O mais grave é que a máscara pode entrar no olho e provocar irritações e alergias. Fora isso, a primeira coisa que uma pessoa faz quando acorda maquiada é esfregar os olhos. Use um demaquilante específico para a área ou um xampu infantil neutro.
O uso de curvex é desaconselhado?
Esse aparelhinho, que realça a curvatura dos cílios, só deve ser usado por quem sabe. Do contrário, o risco é exagerar na força e quebrar os cílios. Ainda mais se você é do tipo que faz a maquiagem correndo, sempre na última hora.
Ouvi falar de um medicamento que aumenta os cílios. É seguro?
Há três modos de aumentar o volume e o comprimento dos cílios. O primeiro é usar cílios postiços. Mas é preciso observar dois cuidados: ter certeza de que você não tem alergia à cola e retirar os cílios postiços com cuidado para não arrancar junto os naturais. O segundo é o implante de cílios em clínicas especializadas. O terceiro é a aplicação de Latisse, uma medicação que faz os cílios crescerem. Disponível na forma de máscara gelatinosa, inicialmente era indicada para glaucoma. Deve ser usada com orientação médica, pois há o risco de alterar a pressão intraocular se cair dentro do olho, e apenas na pálpebra superior. Na inferior, é contraindicada, pois pode manchar a pele. Também não é indicada para quem tem olhos claros porque pode escurecê-los. Outro conveniente é o preço alto.
A cada prova, datas importantes, apresentações no trabalho, lá está ela: a ansiedade. Ela toma conta de nosso corpo e da nossa mente, fazendo com que uma atividade simples vire um bicho de sete cabeças. O coração fica agitado, começamos a transpirar e de repente, aquela dor de barriga, e nada disso é agradável.
Mas, para relaxar e mandar a ansiedade para longe, lembre-se: a incerteza sempre existirá! Aprenda a conviver com ela. Não fique pensando nas incertezas, tente conversar com pessoas conhecidas antes e tentar afastar todos os pensamentos negativos. Na hora de dormir, se a preocupação bater, tente afastá-la. Anote o pensamento em um bloquinho e resolva-o depois! Isso ajuda na sensação de que não estamos esquecendo do problema, mas sim, deixando-o temporariamente de lado.
Fazer exercícios físicos e sair com os amigos também nos ajuda a esquecer dos problemas e preocupações, portanto, nada de ficar sozinho pensando na vida!
E se você é ansioso por natureza, procure técnicas de relaxamento, elas são as melhores soluções para pessoas muito ansiosas!
Não há obesidade saudável, de acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Tanenbaum-Lunenfeld no Hospital Mount Sinai, no Canadá. Mesmo em boa forma metabólica, o que inclui pressão arterial normal e capacidade de processar o açúcar facilmente, pessoas com excesso de peso têm mais chances de morrer mais cedo e desenvolver problemas no coração do que as com peso normal. Os dados são do jornal Daily Mail.
O levantamento contou com dados de 61 mil voluntários, registrados em oito estudos publicados a partir da década de 1950. A pesquisa classificou os participantes de acordo com o IMC (índice de massa corporal), além de tolerância à glicose, pressão arterial e circunferência da cintura.
Constatou-se que, ao contrário da ideia de que estar bem metabolicamente protegeria as pessoas das consequências da obesidade, o excesso de peso por si só já é um fator de risco grave. Assim como pessoas com peso normal, mas com problemas metabólicos, também se enquadraram no grupo de risco.
Ian Campbell, diretor médico da organização Weight Concern, no Reino Unido, pede que as conclusões não sejam má compreendidas. É fundamental que as pessoas obesas procurem por atividade física para melhorar as condições de saúde e emagrecer também.
Hoje muito tem se falado a respeito de detox ou dieta detox, especialmente porque caiu no gostoso de muitas atrizes. Mas afinal o que é? Como funciona? Ela realmente elimina as toxinas e ajuda a emagrecer?
Além de promover nutrição ao organismo, a dieta de detoxificação contribui com o bom funcionamento do intestino, diminui a retenção de líquidos por aumentar a sua eliminação, promove a aceleração do metabolismo aumentando o gasto calórico, proporciona uma maior sensação de saciedade e diminui o apetite por doces pelo aumento do consumo de fibras e melhor nutrição do organismo. O principal objetivo da dieta de detoxicação não é a perda de peso e sim o equilíbrio do organismo. O processo de emagrecimento é uma conseqüência .
Durante a detoxificação a ingestão de líquidos, principalmente a água é de extrema importância, para que as impurezas sejam eliminadas do organismo além de ser essencial para a manutenção geral do corpo.
No período da dieta de detox, são eliminadas as frituras, alimentos industrializados e ricos em gordura, glúten (derivados do trigo) e lactose (leite e derivados) por serem de difícil digestão atrapalhando o processo de detoxificação. Além destes, também devem ser eliminados da dieta no período de detox o ovo, açúcares (inclusive adoçantes industrializados) e o álcool. Produtos a base de cafeína, como cafés e chás mate, devem ser evitados ou ingeridos com moderação.
Os alimentos que devem estar presentes no período da dieta detox são:
- Integrais: ricos em fibras, vitaminas do complexo B e minerais (arroz integral, quinua).
- Leguminosas: ricas em proteínas desempenhando papel importante na construção e manutenção dos tecidos (feijão, grão de bico, lentilha, ervilha).
- Peixes: fornecem proteínas em quantidades equivalentes a carne vermelha além de oferecerem grandes quantidades de ômega-3 que é uma gordura benéfica a saúde com ação antiinflamatória.
- Frutas, legumes e verduras: fornecem ao organismo vitaminas e minerais, que desempenham funções importantes e também são fontes de fibras.
- Chás de ervas: contribuem para a diminuição da retenção líquida, devido seu efeito diurético.
Após o período da dieta de detoxificação, é importante manter uma alimentação saudável e equilibrada.
Suco Detox:
1 cenoura
1 folhas de couve
1 galhinho de salsinha
½ maçã
1 c. chá de chia
Processe tudo na centrífuga!
Acordar cedo é um hábito saudável que traz muitos benefícios. Além de o dia se tornar mais longo e produtivo, é possível aproveitar um café da manhã, que é a refeição mais importante do dia, balanceado e completo, sem pressa ou estresse. Se você é do tipo que não desapega tão facilmente assim da cama pela manhã e não sente nenhuma disposição neste momento do dia, existem algumas dicas para inverter a situação.
Para acordar de bom humor, é necessário que o corpo descanse o suficiente para repor as energias gastas no dia anterior. “Mais importante do que a quantidade de horas dormidas é a qualidade do sono, que precisa passar por todos os estágios necessários para a recomposição do corpo e da mente”, afirma a Consultora do Sono da marca Duoflex, Renata Federighi.
Além disso, é preciso “avisar” ao organismo de que já é hora de despertar. Isso nos ajuda a espantar a preguiça e já entrar no pique do novo dia. Assim, é mais fácil encarar o ato de acordar como algo prazeroso ao invés de uma obrigação indesejada.
Acorde bem disposta
Renata lista as atitudes que podem ajudar a estimular o bem humor matinal:
Antes de se levantar da cama, alongue o corpo sem pressa. Estique os músculos do pescoço, das pernas, dos braços e das costas. “Faça movimentos leves de massagem. Além de fazer bem para a autoestima, ajuda o indivíduo a acordar sem sustos”, afirma a consultora. “Entretanto, para fazer essa atividade com calma, a pessoa deve colocar o relógio para despertar uns dez minutos mais cedo. O tempo pode parecer curto, mas, com certeza, o humor agradece”, garante.
Os raios ultravioletas inibem a produção de melatonina, que é o hormônio responsável pela sonolência, e também nos ajudam a passar o dia com mais disposição. Quando ainda estiver um pouco sonolenta, abra a janela e se beneficie do sol.
“A postura correta ao dormir é imprescindível para um sono revigorante”, diz a profissional. Procure dormir de lado, que é a posição mais indicada pelos especialistas. O travesseiro deve estar em uma altura que se encaixe perfeitamente entre a cabeça e o colchão, formando um ângulo de 90 graus com o pescoço. Os joelhos devem permanecer semiflexionados, de preferência com um travesseiro fino entre eles.
Procure dormir ao menos oito horas por dia. Apesar de ser difícil de conseguir nos dias atuais, a medida é fundamental para que o organismo realize todas as funções necessárias durante o período noturno e obtenha o descanso necessário.
Tenha uma alimentação equilibrada, com horários regulares e alimentos saudáveis, ricos em fibras, frutas e com pouca gordura. Os alimentos influenciam diretamente no nosso humor e podem acabar com a nossa disposição – bem como melhorá-la. “Também é importante fazer as três refeições principais e, antes de dormir, fazer uma refeição leve”, complementa Renata.
Mantenha horários fixos para dormir e acordar. Isso colabora para que seu relógio biológico não seja afetado.
O sono depende também do ambiente adequado. Durma em locais bem ventilados e escuros. “Foi comprovado cientificamente que a luz prejudica os ciclos biológicos e a produção hormonal, já que, quando dormimos na claridade, as produções de cortisol e melatonina são interrompidas, dando uma sensação de cansaço pela manhã”, revela a especialista.
O costume de visitar o médico periodicamente (exames que a mulher precisa fazer anualmente) é muito importante para a saúde. Porém, infelizmente, é um hábito ainda muito ignorado. Quando se trata do ginecologista, por exemplo, é bastante comum que a correria do dia a dia faça com que a consulta seja adiada.
“Se a paciente não apresentar alguma disfunção, o ideal é que a primeira consulta ginecológica seja marcada logo depois da primeira menstruação. A partir daí, a periodicidade deve ser anual”, aponta a especialista em obstetrícia e ginecologia Dra. Fabiane Andrade Vargas.
1. Preventivo ou Papanicolau
É fundamental para o diagnóstico das primeiras alterações no colo do útero, que são fáceis de tratar, sendo recomendado pela maioria dos médicos a partir da primeira relação sexual e anualmente desde então. “O câncer de colo uterino é o que mais mata as mulheres no Brasil devido à falta do exame preventivo”, alerta a Dra. Fabiane.
2. Mamografia
Na opinião da maioria dos ginecologistas, esse exame, que detecta anormalidades no tecido da mama, deve ser feito anualmente a partir dos 40 anos de idade. Exceções são feitas para quem tem casos entre os parentes, pois quem tem história familiar de câncer de mama pode ter que iniciar mais cedo o monitoramento e a prevenção.
3. Hemograma
Esse exame oferece um parâmetro de como estão as células sanguíneas e as plaquetas, além de identificar inflamações, infecções e anemias. Ele deve ser pedido já na primeira consulta como parte do checkup.
4. Glicemia
Ajuda a identificar os níveis glicêmicos no sangue, inclusive para o diagnóstico da diabetes. Ele também deve ser solicitado na consulta inicial.
5. Sorologias
São ordenadas de acordo com o histórico e a suspeita de diagnóstico de cada paciente. “Os testes para as principais Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) também devem fazer parte de um bom checkup”, recomenda a doutora.
6. TSH
É um exame de sangue indicado para avaliar as funções da tireoide. Dependendo dos sintomas, pode ser solicitado antes dos 40 anos, mas deve ser incluído regularmente na lista de procedimentos médicos.
7. Pós-menopausa
Esse é um período que atinge mulheres entre 45 e 50 anos. A partir daí, são necessárias outras checagens. “Solicitamos exames de função do fígado e do rim, bem como de colesterol total e frações, além de todos os citados nos itens anteriores.” Nesse momento, a Dra. Fabiane recomenda também uma avaliação com um cardiologista.
8. Densitometria óssea
Determina a densidade dos ossos do corpo humano. É importante que o exame seja realizado após os 50 anos, período em que se começa a perder eficiência óssea. Se os resultados forem normais na primeira checagem, a desintometria óssea deve ser repetida a cada dois anos. Mas a partir do momento em que aparecem alterações, a frequência recomendada é anual.
9. Ultrassom transvaginal e ultrassonografia mamária
Esses exames não são pedidos como parte da rotina médica por serem mais específicos. A intenção é avaliar os órgãos do sistema reprodutivo feminino. “A maioria dos médicos concorda com o fato de que eles só devem ser solicitados quando a paciente apresentar sintomas ou histórico familiar, e não como rotina”, avisa a especialista. A ultrassonagrafia mamária, por exemplo, pode complementar o diagnóstico em caso de mamas mais densas durante a mamografia.
10. Colposcopia
Trata-se de um exame mais detalhado do colo do útero. “A colposcopia deve ser solicitada em caso de alterações específicas do preventivo (Papanicolau) se a paciente apresentar sintomas ou quando o médico perceber algo suspeito durante o exame de rotina”, comenta Fabiane. A urocultura (exame de urina) é também pedida em casos de pacientes com sintomas específicos, como ardência ao urinar.
Cultivar sentimentos ruins, manter discussões inúteis, não praticar exercícios físicos e ser desorganizada… Você se identificou com essas características? Pois saiba que isso pode tirar a sua energia!
Para te ajudar a “sacudir a poeira e dar a volta por cima”, a equipe do Portal Vital conversou com especialistas e selecionou algumas dicas. Confira!
1. Ser pessimista
“Quem tem uma visão otimista do mundo está de certa forma ‘vacinado’ contra muitos dos problemas que um estado de humor constantemente negativo pode gerar”, afirma Rita Calegari, psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.
Ela explica que pessoas pessimistas e mal-humoradas afastam as outras. Além disso, esses sentimentos negativos bombardeiam o organismo de substâncias químicas (liberadas por estímulos gerados a partir dos pensamentos ruins) que nos desgastam.
Já quem vê as coisas sempre pelo lado positivo procura saídas para os problemas com mais esperança, não se abate com facilidade e encontra um sentido para as dificuldades pelas quais passa, sendo mais eficiente em superá-las. De acordo com a psicóloga, esse comportamento mantém a autoestima alta e ajuda até a fortalecer o sistema imunológico.
Marconi Gomes da Silva, médico do esporte e cardiologista, atual presidente da regional mineira da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) reforça as palavras de Rita: “Muitos trabalhos científicos demonstram que o otimismo pode reduzir o risco de doenças, uma vez que ele está associado a uma recuperação mais rápida”.
2. Descuidar do corpo
Corpo e mente se complementam; por isso, não descuide nem de um, nem do outro!
Marconi explica que os exercícios têm um papel importante para o nosso estado de espírito. A prática libera substâncias como a endorfina, a monoamina, a serotonina e a anandamida, que estão relacionadas ao bom humor e ao bem-estar.
Mas atenção: o médico alerta que exagerar pode ter o efeito inverso. Por isso, fique atenta à intensidade. “As atividades devem ser prescritas de forma individualizada e praticadas em um ambiente agradável, de forma que proporcione estímulo e prazer”, aconselha o especialista.
Os exercícios são também muito importantes na prevenção e no tratamento de enfermidades. “Nos últimos anos, estudos publicados demonstram que o sedentarismo é uma das principais causas de doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, obesidade, alguns tipos de câncer (de intestino e de mama, por exemplo), fraqueza musculoesquelética e menor qualidade de vida, podendo até levar a óbito”, comenta.
3. Cultivar sentimentos ruins
Nosso sistema fisiológico é ativado por emoções intensas, que podem ser provocadas por lembranças e pensamentos insistentes. “Cultivar sentimentos ruins equivale a ter um pesadelo: aquilo que vivemos não é real, mas o corpo entende que sim, e as reações físicas são as respostas para aquela experiência”, exemplifica Rita. Os processos químicos resultantes desse comportamento dão a sensação de cansaço, “peso” e desânimo.
“Sabe-se também que pessoas com alto nível de estresse e ansiedade ficam expostas a um maior risco de infarto, o que pode ser explicado devido à associação entre o cérebro e o sistema imunológico. Essa relação pode provocar uma espécie de inflamação nas artérias coronárias”, complementa Marconi.
4. Bater na mesma tecla
Sabe aquele tipo de discussão que não leva a lugar algum? O melhor a se fazer é não insistir nela, pois isso impede você de seguir em frente. Rita é bem enfática e reitera que problemas passados e que permanecem conosco, ainda que inconscientemente, não nos deixam viver de forma saudável.
Manter ideias fixas em torno de um fato (o chamado pensamento carrossel) acaba sendo um hábito sem evolução. “E a vida é o oposto disso: crescer, desenvolver-se, aprender e conhecer. Pessoas que vivem remoendo mágoas têm, muitas vezes, uma ‘subvida’ e afastam familiares, amigos e oportunidades”, adverte a psicóloga.
5. Desorganização
Ser desorganizado faz qualquer um perder minutos preciosos. Com isso, você deixa de concentrar a sua energia em outras coisas que valem realmente a pena.
“Pessoas organizadas podem gerenciar melhor o seu dia, produzir mais com menos esforço e realizar muitas atividades”, explica Rita.
Porém, a psicóloga conta que o tipo de desorganização mais impactante é a mental. Por ser uma doença, ela pode ser tratada com psiquiatria ou psicoterapia. O ideal é buscar ajuda médica, uma vez que “o aprendizado, a construção de relacionamentos e o desenvolvimento podem estar comprometidos”, finaliza.
E então, você já está pronta para tirar da sua vida os comportamentos que roubam energia?
A transpiração é um processo natural e fundamental para o bom funcionamento do nosso organismo. Por meio dela, o corpo regula a temperatura (em 36,5°C) e se refresca, além de eliminar toxinas.
Sem perceber, nós suamos constantemente. Em média, cada pessoa elimina o equivalente a 1 litro dessa substância por dia, com mais ou menos intensidade de acordo com a situação, o que, em alguns casos, é acompanhado de um odor desagradável, causando incômodo e até constrangimentos. Isso não ocorre por causa do tipo de atividade que você faz, mas por motivos relacionados ao próprio mecanismo da transpiração.
Entenda o suor
Esse fenômeno tão comum do nosso dia a dia é eliminado pelas glândulas sudoríparas, que estão distribuídas por todo o corpo e são divididas em dois grupos:
Écrinas: concentram-se na palma das mãos, na sola dos pés e na testa, produzindo uma transpiração composta de água e sais minerais.
Apócrinas: localizadas principalmente nas axilas, na área genital, no couro cabeludo e ao redor dos mamilos, são responsáveis por outro tipo de suor, com restos celulares e de metabolismo (proteínas e ácidos graxos, por exemplo), que se misturam à água do corpo.
As causas
A dermatologista Miriam Sabino explica que a transpiração não tem cheiro perceptível. O odor aparece quando fungos e bactérias presentes na pele se alimentam do suor produzido pelas glândulas apócrinas. Os médicos chamam isso de bromidrose plantar (chulé dos pés) e bromidrose axilar (odor desagradável nas axilas).
Mas esses não são os únicos causadores do mau cheiro. Alterações hormonais, como as doenças da tireoide e a menopausa, ampliam a lista de fatores que devem ser considerados. Da mesma forma, questões emocionais, como o medo e a ansiedade, contribuem para o surgimento do problema.
“Quando passamos por situações de estresse, o nosso sistema nervoso autônomo (SNA) aumenta as atividades do organismo, inclusive as do sistema nervoso simpático (SNS), responsável pela estimulação das glândulas sudoríparas, elevando consideravelmente a transpiração”, explica Fabiano Sandrini, endocrinologista do laboratório Exame.
Nesse sentido, o que comemos também pode influenciar. Alimentos como alho, pimenta e cebola ou com enxofre, por exemplo, os vegetais escuros (agrião, couve e brócolis), e ricos em proteínas, como ovos, peixes e fígado, aumentam a possibilidade de esse incômodo ocorrer. Isso porque eles elevam a produção de amônia no organismo, que é liberada pelo suor com forte odor.
O consumo excessivo de bebidas alcoólicas e de algumas medicações, principalmente para tratamento da ansiedade, completa os itens que podem aumentar a predisposição ao mau cheiro.
Como lidar
O que você pode fazer para evitar esse problema provocado pela transpiração? Confira a seguir algumas dicas:
Não descuide da higiene pessoal, preferindo sempre sabonetes antissépticos, desodorantes (que diminuem o odor) ou antitranspirantes (que reduzem o suor). Mas não exagere: limpeza em excesso pode irritar a pele, dificultando ainda mais o combate ao mau cheiro.
Preste atenção aos cuidados após o banho: secar-se bem, principalmente nas axilas e entre os dedos dos pés, é fundamental para dificultar a presença de micro-organismos indesejados.
Troque de roupa diariamente e confira se a sua máquina de lavar tem a função desodorizadora (disponível em um número crescente de modelos) ou use produtos que façam isso na lavagem.
A escolha dos tecidos certos é um cuidado adicional. Em vez das sintéticas, dê sempre preferência às peças de algodão.
Se esses cuidados não forem suficientes, consulte um médico para que ele indique o tratamento mais adequado. E lembre: fuja da automedicação.
Informe-se
O excesso de suor, que pode ou não incomodar também por causa do mau odor, é chamado de hiper-hidrose. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), a doença atinge cerca de 176 milhões de pessoas no mundo, que têm transpiração excessiva nas mãos, na planta dos pés e nas axilas. Os sinais mais evidentes desse incômodo são transpirar muito em ambientes de temperatura não elevada e quando você não está praticando um exercício físico.
Com o fim do Outubro Rosa, tem início o Novembro Azul: mês dedicado a conscientizar os homens para a importância da prevenção do câncer de próstata, doença que apresenta chances de cura de 90% quando detectada no início.
Confira algumas dicas do Dr. Gustavo de Alarcon (CRM: 87.945), urologista do Hospital e Maternidade São Luiz para cuidar da próstata e prevenir o desenvolvimento de doenças:
Coma frutas vermelhas
O licopeno, substância encontrada em frutas vermelhas, principalmente no tomate, funciona como um escudo que protege o organismo e dificulta o desenvolvimento do câncer.
Faça exercícios
O sedentarismo é sempre um vilão, não somente por favorecer o aparecimento de câncer de próstata, mas também por ser responsável pelo desenvolvimento de diversas doenças. Praticar exercícios e ter uma vida saudável são ferramentas fundamentais para ter uma boa saúde.
Evite substâncias tóxicas
Fumo e consumo exagerado de bebida alcoólica enfraquecem o sistema imunológico, deixando o organismo mais suscetível ao desenvolvimento da doença.
Cuide da alimentação
Uma alimentação rica em gordura animal, frituras e pimenta pode piorar a inflamação da glândula, principalmente quando a mesma já se encontra com tamanho alterado, aumentando as chances de desenvolvimento do câncer.
Faça exames preventivos
A partir dos 45 anos, os exames preventivos são a arma mais importante para detectar o aparecimento do câncer. Em alguns casos, o diagnóstico precoce pode garantir 100% de cura após tratamento.
Coxas tão rígidas que dificultam a entrada de uma agulha. Mulheres com voz grave, maxilar largo e colesterol nas alturas. Na busca de um novo modelo de beleza, milhares de brasileiras comprometem sua saúde como uso de anabolizantes proibidos. Marie Claire investiga, na edição de novembro (já nas bancas) o que pensam, o que fazem e até onde podem chegar as garotas que fizeram dos supermúsculos um sinônimo de perfeição. E todos os riscos, de morte inclusive, que elas correm para atingir um padrão que vai contra a estrutura física feminina.
Quem usa anabolizantes tem como referência as musas que vêm do universo da TV (são participantes de reality shows e assistentes de palco que animam de biquíni os auditórios), dos grupos de funk e do fisiculturismo. O novo biotipo tem até apelido: mulher-rã, por causa da proporção entre as pernas muito grossas (e, por isso, separadas) e o restante do corpo. O problema é que essa estética desconsidera a genética feminina, que tem níveis mais altos de gordura porque ela é necessária para engravidar. Uma mulher saudável costuma ter cerca de 25% de gordura no corpo. Abaixo dos 15%, os hormônios femininos podem parar de ser produzidos, interrompendo a menstruação e trazendo sérios riscos para a saúde. Mas são justamente esses índices quase sobre-humanos que essa tribo almeja. E, para chegar aos resultados, muitas delas não só se alimentam de maneira supercontrolada e treinam muitas horas por dia: fazem também uso de anabolizantes proibidos. Essas substâncias são parte de uma classe de hormônios (sintéticos ou naturais), na maior parte derivados da testosterona.
Quando entra no corpo, o anabolizante diminui o efeito dos hormônios da mulher. Ela gradualmente perde as formas arredondadas, deixa de acumular líquidos e elimina gordura. “A pele adere aos músculos e as veias aparecem”, afirma a endocrinologista e nutróloga Vânia Assaly. Junto com as mudanças externas vêm as internas, perigosíssimas. No curto prazo, o colesterol entra em desequilíbrio imediato: o bom (HDL) cai e o ruim (LDL) sobe. Isso multiplica a chance de acidentes vasculares. A pressão arterial aumenta. O coração, que é um músculo, também sofre hipertrofia. No médio e longo prazo, rins e fígado são bastante comprometidos. É justamente nesse último que o esteroide é metabolizado, o que o leva a ficar “tóxico”. Em casos graves, há necessidade de um transplante. O pior de tudo: Vânia explica que muitos efeitos colaterais são permanentes, mesmo quando se interrompe o uso. “As mulheres sofrem um aumento da agressividade, ansiedade e competitividade”, afirma. “E, em pessoas que já têm a tendência, o uso de anabolizantes pode detonar transtornos psiquiátricos, como bipolaridade.”
Mulheres e Músculos: Nova Mania Nacional
Para entender o fenômeno, Marie Claire conversou com pessoas comuns como a estudante Ana Paula*, 21 anos, de Belo Horizonte, que começou a malhar há um ano. Pesava 50 quilos e se matriculou na academia apenas para definir suavemente as formas. O namorado, o técnico em agrimensura Marcello*, a incentivou. Rodeada por mulheres musculosas e que treinavam sem parar, entretanto, ela passou a admirar essa estética.
Apenas dois meses depois, decidiu fazer o primeiro ciclo com anabolizantes. “Comprei a agulha, limpei e coloquei (no músculo) sem nada, só pra ver se tinha coragem. No dia seguinte, foi para valer.” O ciclo, como é chamado o período em que a pessoa usa os esteroides, durou dois meses. Ana aplicava nas próprias pernas, semanalmente, 100 ml de uma substância chamada estanozolol, um derivado sintético da testosterona usado em cavalos, para aumentar a força do animal. No Brasil, a versão para humanos da substância também pode ser encontrada, mas seu uso é controlado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Por causa das graves consequências que podem trazer à saúde, os esteroides são usados em casos muito específicos, como, por exemplo, em pacientes de câncer ou portadores de HIV que perderam muita massa muscular. “Mesmo assim, é feito de forma controladíssima”, diz o médico infectologista Jean Gorinchteyn, do Hospital Emilio Ribas, em São Paulo, referência em pesquisa e tratamento da aids. O limite é estipulado pelo próprio Conselho Federal de Medicina, que proíbe indicações de hormônios para fins estéticos ou de antienvelhecimento.
Mas não é o que acontece no dia a dia. Ana Paula comprou os produtos com uma receita médica assinada por seu endocrinologista (que ela preferiu manter anônimo à reportagem de Marie Claire). Ele pediu exames e prescreveu remédios para aplacar os efeitos colaterais. Mesmo assim, a voz engrossou (ela é rouca até hoje), a estudante parou de menstruar, sentiu calor excessivo por vários dias, teve espinhas e viu seu índice de colesterol ruim disparar. Ao todo, gastou R$ 1,5 mil em produtos, fora as consultas médicas e exames. “As pessoas se preocupam, tem gente que acha que eu estou exagerando. O que eu fico com medo mesmo é da ‘virilização’. Algumas meninas começam a ter pelo no rosto”, conta ela. “O resto eu sei que volta ao normal.”
Não é bem assim. Alguns dos efeitos, de fato, podem até se normalizar após um tempo – mas a endocrinologista Vania Assaly explica que não há garantia. “Se o anabolizante não for usado várias vezes, o colesterol pode até baixar e o comportamento agressivo tende a voltar ao normal. A sobrecarga do fígado também vai diminuir. Mas o volume do pescoço, por exemplo, aumenta e não volta mais”, diz ela, referindo-se a uma das principais características da “virilização”. “O maxilar também alarga para sempre.”
Em menos de três meses, o peso de Ana Paula saltou de 50 quilos para 69. “Os músculos começam a aparecer na quarta semana. Você vê que é rápido, que aquilo nunca aconteceria se não estivesse usando a droga. É tão bom que mexe com seu psicológico, você não quer parar mais.” O segundo ciclo aconteceu de junho a setembro deste ano. Na ocasião, a coxa dela estava tão rígida que dificultava a entrada da agulha. “Doía muito. Tive de pedir para o meu
namorado aplicar para mim, no glúteo. Ele aprendeu vendo vídeos no YouTube.” Marcelo, o namorado – que também já utilizou esteroides –, não acha que a rigidez da coxa é um indício de exagero. “Se ela começar a ficar com traços masculinos, vou achar feio. Mas está longe disso. Acho que Ana pode evoluir mais um pouco ainda”, afirma. Alheio aos riscos, ele reclama das alterações de humor da garota. “Quando ela faz o ciclo, fica insuportável. Ela passa o dia inteiro nervosa e não posso falar nada que a gente briga. E nunca pede desculpa.” A endocrinologista Vânia explica que esse comportamento é um padrão de usuárias de esteroides. “De competitivas e vitoriosas, que é o que todas buscam, elas se tornam agressivas e impacientes.”
O Que dizem os Médicos
Com o uso de esteróides, as chances de desenvolver câncer, especialmente no fígado, aumentam. “E como esta é uma região que recebe muito sangue, o risco de metástase é maior”, diz o médico Dr. Jomar Souza, especialista em medicina esportiva. Em seu consultório, ele recebe atletas profissionais e amadores e, nos últimos anos, um número crescente de mulheres dispostas a tomar esteroides. “Em 2000, não se via isso. De lá para cá, houve um boom de mulheres à procura dessas substâncias.” Às suas pacientes, Dr. Jomar explica que os danos permanentes não se resolvem com exames periódicos. “Não há nenhuma garantia de que os efeitos colaterais possam ser revertidos”, afirma. Além do caráter “roleta russa”, o uso pode causar dependência física e psicológica, diz. “A pessoa precisa de uma dosagem cada vez mais alta para manter os efeitos e, se para de tomar, não encontra mais o prazer que tinha ao se ver no espelho.”
Outro efeito colateral foi o aumento do clitóris, inchado por causa dos hormônios masculinos.
Essas mesmas substâncias podem ter efeitos devastadores numa gravidez, alerta a endocrinologista Vânia Assaly. “Pode haver má-formação fetal, alterando o desenvolvimento dos genitais do bebê”, diz. Para muitas usuárias, apenas o anticoncepcional não é suficiente para evitar a gestação. “É imprevisível a ação dos hormônios no fígado. Eles podem metabolizar de forma incompleta, anulando o efeito da pílula.” Sem contar as chances de uma menopausa precoce e osteoporose.
Tumores Múltiplos
O oncologista Sergio Renato Pais-Costa, cirurgião do Hospital de Base do Distrito Federal, relata casos de tumores em usuárias dessas substâncias. “Tive uma paciente jovem que precisou ser operada de tumores múltiplos causados pelo abuso de anabolizantes. Hoje ela está bem, mas poderia ter morrido por rotura dos tumores ou ter havido transformação maligna”, diz. Segundo a cardiologista Maria Janieire Alves, do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor/SP), que desde 2009 pesquisa o tema, o corpo feminino sofre mais do que o masculino com o abuso de esteroides.“Na mulher, os sintomas mais comuns são a pressão arterial elevada, a dor no peito que pode evoluir para angina e infarto”, diz.
Nada disso, entretanto, parece preocupar garotas dispostas a moldar o corpo com drogas proibidas. A endocrinologista Vânia Assaly recebe muitas em seu consultório. Além de recusar receitas, tenta dissuadi-las. “Explico os riscos, mas elas preferem ir para caixão sem nenhuma celulite.