No início do século XIX, um dos metais mais populares da Rússia era um ouro de tonalidade rosada, amplamente utilizado em joias e adereços. Durante muito tempo, foi até chamado de ouro russo entre joalheiros e consumidores em geral. Esse termo, no entanto, ficou fora de moda, dando lugar à nomenclatura rosé ou mesmo ouro rosa – que persiste até hoje.
Essa cor de ouro ficou esquecida por certo tempo, até que, há alguns anos, grandes grifes de joias, inclusive a H.Stern, voltaram apostar nela. Uma das razões para a crescente popularidade desse metal é a sua aparência romântica, que se destaca sobre a maioria dos tons de pele.
A bela e distinta cor do ouro rose é criada pela mistura do ouro puro (naturalmente dourado) a uma liga de prata e cobre. Mas o principal responsável pela coloração é o elemento cobre, que em determinadas dosagens possibilita variações de tonalidade do ouro, que vão do vermelho intenso ao rosa mais suave.
Ao contrário do ouro branco, o rosé tem uma vasta gama de tons desde um delicado rosa claro até um impetuoso rosa avermelhado, fazendo com que ele seja muito versátil. O tom complementa perfeitamente as cores quentes e ricas do guarda-roupa de outono.
Apesar do ressurgimento do ouro rosa ter começado em apenas determinadas coleções de joias, ele está se tornando rapidamente uma tendência de longo prazo. Mesmo os tons de ouro branco e amarelo sendo atemporais e presença constante na joalheria, o rosé vem ganhando espaço. Ele percorreu as passarelas de grandes desfiles da moda e agora aparece em peças de alta qualidade destinadas a tornar-se tesouro de herança familiar.
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