Entrar em forma dançando é tão simples quanto “dois pra cá, dois pra lá”. Nas escolas de dança de salão, o aluno escolhe as modalidades que vai aprender. Geralmente, bolero, rock e samba fazem parte do mesmo grupo e são ensinados em sequência. Tango, salsa, forró e samba-rock exigem aulas específicas.A maioria dos cursos é composta por aulas de uma hora e meia, uma vez por semana. Três meses são suficientes para aprender os passos básicos. Já o aperfeiçoamento leva, em média, um ano.
Quem se animou para enxugar a silhueta e trabalhar os músculos dançando, mas não tem parceria garantida, pode ficar tranqüilo. Companhia não é requisito para a matrícula. “Na nossa academia, por exemplo, as vagas são abertas de acordo com o número de homens e mulheres inscritos, que podem se conhecer ou não”, afirma a professora de dança de salão da Academia Jaime Arôxa de São Paulo, Karina Saba. O Minha Vida preparou uma lista com os tipos de dança mais comuns nas academias. Escolha o que mais se encaixa ao seu perfil.
Samba de gafieira
Graças à ginga pulada típica do ritmo, as pernas são os músculos mais trabalhados de quem pratica samba de gafieira. O abdômen também desempenha papel fundamental na hora do remelexo – a barriguinha firme garante o equilíbrio necessário para os movimentos mais rápidos. A maior dificuldade do estilo, diz a professora, é adquirir o gingado certo e entrar no compasso.
Rock
Também conhecido como “soltinho”, o rock dançado envolve movimentos rápidos de braços e pernas que garantem bom condicionamento físico ao praticante. O soltinho é bem rápido e os passos, bem marcados. Por ser mais coreografado, é um estilo que requer certa técnica.
Bolero
“O bolero é um dos estilos mais fáceis de aprender”, diz a professora da Academia Jaime Arôxa. Trata-se de um ritmo lento, de baixo impacto e cheio de idas e vindas – passos que rendem trabalho árduo para os músculos das pernas. Ao mesmo tempo, é um dos estilos que mais exige postura do aluno.
Tango
Ao contrário do que muitos pensam, os quadris devem ficar imóveis durante o tango. A elegância e a sensualidade que caracterizam o ritmo ficam por conta das trançadas de pernas e, claro, dos olhares sedutores trocados entre os parceiros. “Esse é um dos estilos mais difíceis de ser aprendido”, acredita Karina. “Além de não ter o quadril solto, o tango é bem diferente dos outros ritmos a que os brasileiros estão acostumados.”
Salsa
Modalidade bastante aeróbica, a salsa trabalha essencialmente os braços e as pernas. A professora garante que, na maioria das vezes, é o ritmo mais facilmente aprendido.
Forró
A popularização do forró, no final da década de 90, tornou o ritmo mais familiar. Além de ser bem movimentado, os passos são menores e você tem mais liberdade para inventá-los. O estilo também proporciona músculos definidos para o corpo todo.
Samba rock
Apesar do gingado familiar, a marcação e a coordenação entre braços e pernas (sempre juntos e em movimento) é uma das principais dificuldades do estilo. O que diferencia esse tipo de samba do tradicional são os passos e os giros, bem mais constantes e velozes.
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