Importada do Havaí e praticada, sobretudo, em São Paulo e no Rio de Janeiro, uma nova modalidade de esporte que mistura elementos do stand up paddle, skate e até do surfe promete agitar pra valer o verão dos apaixonados por adrenalina espalhados por todo o Brasil.
Chamada de skate paddle, a novidade é realizada no asfalto com remos (big stick) feitos de madeira, bambu, aço ou fibra de carbono, que contam com lâminas de policarbonato e borracha em sua extremidade para amortecer o impacto com o solo, e skates especiais, que chegam a ter 1,80 m de comprimento – 60 cm a mais do que o tradicional.
No Brasil, a prancha utilizada para a prática da variedade é chamada de hangboard e desenvolvida com madeira naval para não envergar. Além disso, entre o seu eixo e rodas, há molas capazes de permitir que os mesmos movimentos efetuados no surfe sejam repetidos no chão.
A ideia da brincadeira, que vem conquistando cada vez mais adeptos, é substituir os pés pelo remo na hora de empurrar o skate para que haja um maior equilíbrio sobre o equipamento, seja possível deslizar com bastante velocidade em terrenos planos e fazer manobras radicais típicas das três modalidades de uma só vez.
“Como é uma atividade aeróbica, esse novo tipo de esporte contribui para a melhora da parte cardiovascular do corpo, além de trabalhar a região do abdômen, os músculos dorsais, ombros e tríceps dos praticantes”, informa Daniela Souza, professora de Educação Física, formada pelo Centro Universitário Ítalo Brasileiro, de São Paulo.
Na hora de fazer o passeio sobre as quatro rodinhas, no entanto, é importante que a altura do remo fique entre a testa e o queixo porque, assim, o movimento realizado será anatomicamente melhor e não prejudicará a articulação do ombro. Além disso, vale a pena investir em aulas com instrutores para curtir a novidade sem erro e sustos.
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