Por ora, o Golf chega ao Brasil importado da Alemanha, dotado apenas de motores a gasolina, o menor deles compartilhado com o Audi A1; o maior é o mesmo do Jetta TSI, recalibrado para obter ganho de potência (9 cavalos extras).
Numa segunda fase, o carro será importado do México, possivelmente já oferecendo pelo menos uma opção de motor bicombustível (talvez numa versão de entrada). Em 2014, inicia-se a fabricação local, no Paraná, provavelmente junto com o A3 nacionalizado (a plataforma dos dois é a mesma, a modular MQB).
Segundo a Volkswagen, o Golf atual, jocosamente conhecido como “Golf 4,5″ (o Brasil não recebeu as gerações 5 e 6; a que está à venda corresponde ao facelift da 4ª), não sai de linha. No entanto, não se falou de reposicionamento de versões e preços.
No novo Golf, os câmbios automatizados DSG, de dupla embreagem, têm sete marchas na versão Highline e seis na GTI (que não oferece opção manual), porque o motor 2.0 exige transmissão parruda e o carro tem proposta de performance; já o 1,4 litro, mais leve (da família EA211, que inclui o 3-cilindros do Fox Bluemotion), permite o uso de câmbio mais refinado e fracionado e almeja baixo consumo de combustível. Os dois propulsores têm injeção direta de combustível e comando de válvulas variável, na admissão (1.4) e também no escape (2.0).
Além disso, contam com a função start-stop, que desliga o motor em paradas, poupando gasolina.
Recheio
A nova geração do Golf, um ano atrasada em relação à Europa, oferece um nível de equipamentos pouco comum no Brasil, mesmo entre os hatches médios mais caros.
No quesito segurança, os pacotes de série das versões Highline e GTI incluem com freios com ABS (antitravamento), EBD (distribuição de força) e BAS (auxílio em emergências), freio de estacionamento eletrônico com assitência a saídas, ESC (controle de estabilidade), EDS (bloqueio eletrônico de diferencial), ASR (antiderrapagem), indicador de pressão de pneus, cintos dianteiros com pré-tensionador e sete airbags (frontais, laterais, de cabeça e de joelho para motorista).
Entre os itens de conforto, destaque para o ar-condicionado automático com duas zonas de temperatura, volante multifuncional revestido de couro, assistência elétrica à direção, tela multimídia sensível ao toque (5,8 polegadas no Highline, 8 polegadas no GTI) etc. As rodas são de aro 16 na Highline (17 é opcional) e 17 na GTI. Entre os opcionais oferecidos nas duas versões, estão teto solar panorâmico (coo item avulso, custa R$ 4.500), assistente de estacionamento e bancos em couro.
Os principais rivais do Golf 7 são Ford Focus (3ª geração, com lançamento no final deste mês), Hyundai i30 (hoje prejudicado nas vendas pelo alto preço), Peugeot 308 e Chevrolet Cruze. Isso, no caso da versão Highline. Já o Golf GTI está num outro patamar, e bate de frente com o primo-irmão Audi A3, o BMW Série 1, o Mercedes-Benz Classe A e o Volvo V40.
UOL Carros acompanha a apresentação oficial da 7ª geração do Golf em Berlim, na Alemanha, e já participou de test-drive oferecido pela Volks. Mais informações e as impressões ao dirigir, além de fotos exclusivíssimas da mítica versão GTI, serão publicadas oportunamente.
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