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  • “Soltar os cachorros” faz tão mal quanto guardar mágoa; equilibre-se

    12 de março de 2013

    Um chefe grosseiro, que dá uma bronca daquelas na frente da equipe toda. Um colega folgado, que rouba para si os créditos de um trabalho feito em grupo. A família, que insiste em dar palpite nas suas decisões pessoais sem a menor cerimônia. Estas situações podem fazer até a pessoa mais zen do mundo perder completamente a linha. E, de acordo com os especialistas, o melhor é mesmo reagir, independentemente do ocorrido. 

    Os pais, infelizmente, não costumam estimular seus filhos a expressarem o que sentem. Ao contrário: acabam reforçando conceitos como o de que é preciso respeitar os mais velhos, aceitar as ordens deles sem questionar, evitar a todo custo brigas com colegas e irmãos e assim por diante.

    Com o tempo, a tendência é incorporar este tipo de comportamento como um padrão.  Isso pode tornar as pessoas incapazes de dizerem o que sentem, porque elas têm sempre um receio de ferir o outro. O problema é que, nessa situação, nos colocamos sempre numa posição inferior, dando mais importância ao que o outro sente do que ao que nós sentimos. É um erro!

    O caminho do meio

    A solução seria, então, colocar para fora tudo o que sentimos e pensamos, aproveitando aquele impulso de raiva ou tristeza? Não exatamente. O mais inteligente é deixar bem claro que você se sentiu ofendido, porém, sem perder as estribeiras. Pessoas que reagem instintivamente às situações, sem antes refletir sobre o acontecido, geralmente se envolvem em discussões desgastantes, saem ainda mais magoadas e, pior, não conseguem resolver o caso de um jeito eficiente. A expressão “quem fala o que quer, ouve o que não quer” veste os mais impulsivos como uma luva.

    Quem não tem pressa de responder consegue analisar a situação e expressar o que sentiu no momento mais propício, mas expressar-se da maneira correta não é tarefa tão fácil e pode exigir algum treino. 

    Todo o cuidado é pouco

    A sinceridade e a cautela devem sempre caminhar juntas durante uma conversa difícil. Uma boa estratégia é iniciar o diálogo falando das próprias percepções, em vez de começar o papo acusando o outro. Isso porque, ao perceberem que estão sendo julgadas, as pessoas podem se sentir acuadas e naturalmente se prepararem para o ataque.

    Pior do que engolir sapo é remoer o ressentimento por tempo indeterminado. No entanto, às vezes é preciso reconhecer a impossibilidade de falar exatamente o que se sente. Responder a grosseria de alguém com cargo superior ao seu no trabalho, por exemplo, pode ser um tiro no pé, assim como discutir com autoridades públicas.

    Arquivado em: Comportamento, Saúde da Mulher — Ligadinha @ 11:30

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