Que as mulheres se preocupam com os quilos a mais e não dispensam a manicure, não é segredo. Mas acredite, os homens também têm suas encanações com a beleza e se importam com o elas pensam sobre sua altura, suas mãos e até mesmo o seu bumbum. Por isso, a revista Cosmopolitan listou oito inseguranças que eles preferem não relevar. Confira a seguir:
Bumbum
Homens gostam de olhar o bumbum das mulheres e, sem dúvida, ficam preocupados com o que elas pensam quando olham para o deles. Por isso mesmo, preferem investir em calças jeans que favoreçam o corpo.
Braços
Mesmo que eles digam não se importar e deixem a academia de lado, homens gostam quando as mulheres se impressionem ao olhar para o seus braços.
Mãos
Parece insignificante, mas eles ficam inseguros quando têm mãos e pulsos delicados. Ainda mais depois do mito de que o tamanho das mãos e dos pés é proporcional ao tamanho do pênis.
Cabelo
Os homens que têm cabelos ficam confiantes ao mostrar as madeixas. Já os que começam a perder os fios, são mais inseguros e fazem de tudo para salvar o que ainda resta.
Barba e bigode
Na adolescência, meninos ficam ansiosos com o momento em que terão pelos no rosto. Pode até não parecer, mas este momento nunca passa. Homens se sentem com mais virilidade quando estão com barba e bigode.
Pelos em excesso
Eles até podem gostar de ter barba, mas têm noção de que as mulheres não gostam de pelos em excesso. Eles sabem que ter muito cabelo no peito, nariz ou mamilo faz com que se tornem menos atraentes.
Altura
Homens não aceitam que as mulheres sejam mais altas. Eles preferem ter uns centímetros a mais até mesmo quando elas estão de salto.
Dieta
Homens podem ser mais preocupados que mulheres quando se trata de ter boa aparência para o verão. Enquanto elas assumem que malham e fazem dieta, eles fazem o mesmo, mas preferem manter segredo.
Bikers de nove estados estrearam a pista de bicicross de São José dos Campos, no Parque Industrial. Eles participaram da etapa única do Campeonato Nacional de BMX, realizada de sexta-feira a domingo. Foram três dias de manobras e saltos acrobáticos com muito estilo.
Entre os 530 atletas que disputaram a competição, 17 são integrantes do programa Atleta Cidadão, mantido pela Prefeitura. E os anfitriões fizeram bonito. A cidade foi campeã geral por equipes, e os joseenses Anderson Ezequiel, Miguel Dixini e Bianca Quinalha foram pré-convocados para o mundial da modalidade, que será entre os dias 24 e 28 de julho na Nova Zelândia.
Rua terá operação de trânsito especial para festas juninas A Prefeitura de São José dos Campos vai interditar a Rua Cidade de Washington, no bairro Vista Verde, região leste, nesta sexta-feira (28) e sábado (29), das 14h às 21h, para a realização da festa junina da Casa do Idoso Leste.
Durante o período de interdição da Rua Cidade de Washington, a Secretaria de Transportes fará o desvio dos ônibus pela Rua Cidade de Brasília nos dois sentidos. Esse desvio será para a linha 211, que faz a ligação entre os bairros Motorama/Vista Verde e o Terminal Central.
Estudantes fazem atividades sobre prevenção às Drogas A Prefeitura de São José dos Campos promoveu nesta quarta-feira (26) uma série de atividades pelo “Dia Internacional do Combate às Drogas”, comemorado em 26 de junho. As ações fazem parte do calendário do Programa Municipal de Atenção às Drogas – VemSer. O principal objetivo é mobilizar toda a sociedade para somar esforços no enfrentamento deste problema.
Mais de 50 escolas participantes do VemSendo, projeto dentro do Programa Municipal de Atenção às Drogas (que capacita alunos do ensino fundamental e médio da cidade), realizaram atividades de conscientização e prevenção com os alunos. São apresentações teatrais, musicais, culturais e outras formas de manifestação com a linguagem do jovem, sempre buscando uma sociedade mais informada e atuante.
Para encerrar as atividades da semana de combate às Drogas, nesta quinta-feira (27), a partir das 19h, no auditório da Faculdade Anhanguera, haverá um debate entre os especialistas: Reinaldo Carvalho, da Unifesp e Secretaria Estadual de Saúde, e Luigi Bertoncini, mestre em desenvolvimento humano pela Unitau. Os dois abordarão o tema: como universidade e poder público podem unir forças para auxiliar toda a sociedade no enfrentamento da dependência química e da violência.
Profissionais são capacitados para o atendimento às mulheres A Prefeitura de São José dos Campos promoveu nesta quarta-feira (26) mais uma etapa da “Rede de serviços e cuidados às mulheres em situação de violência doméstica e familiar”. As palestras foram sobre Legislação; Estatuto da Criança e do Adolescente; Estatuto do Idoso; Pessoa com Deficiência e Cultura de Paz.
Os debates têm entre os temas a violência, saúde e segurança pública, e acabam contemplando não somente as mulheres, mas diversos outros grupos da sociedade. “É importante articular e integrar a rede de atendimento, pois mesmo sendo voltado para as mulheres o evento engloba toda a questão dos direitos humanos”, comentou a coordenadora de políticas para mulheres.
A meta da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Mulheres, da Secretaria de Promoção da Cidadania, é atuar na implementação da Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha) e buscar a efetivação e o fortalecimento da rede de serviços para mulheres, tanto na prevenção, como na assistência e proteção.
O curso teve início no dia 12 para capacitar cerca de 300 profissionais que atuam nas secretarias municipais, fundações, órgãos públicos estaduais e organizações não governamentais, que desenvolvem ações e serviços voltados para as mulheres. Esta é mais uma oportunidade que a Prefeitura oferece à cidadã joseense para garantir o cumprimento dos seus direitos e buscar sempre melhorias na qualidade de vida.
Mais de 90 idosos já participam das aulas abertas de zumba A Casa do Idoso Leste trouxe um novo ritmo de dança para animar e exercitar a terceira idade: a zumba, totalmente adaptada. As aulas são realizadas todas as segundas, terças e quintas-feiras no auditório da unidade. Implantada há cerca de um mês, a novidade já atraiu 95 alunos: 60 no período da manhã e 35 a tarde.
A zumba é uma aula de fitness dançada inspirada em movimentos de músicas latinas e internacionais. Integra alguns dos princípios básicos de aeróbica, treino intervalado e de resistência. Para a terceira idade, a aula foi desenvolvida com baixa intensidade.
Segundo a professora Valdirene Silva, os alunos se divertem muito nessas aulas. “Os idosos adoram as aulas de zumba, se divertem, queimam caloria brincando e não é necessário saber dançar”, conta.“As aulas têm duração de 50 minutos, a gente acaba estendendo para uma hora, pois os idosos sempre querem bis”, disse Valdirene.
Entre uma música e outra a professora sempre faz um intervalo de dez minutos para que os idosos possam ir ao banheiro, tomar uma água e descansar um pouco. “Se depender dos alunos eles não param. As aulas de zumba são realizadas sempre com uma música agitada e outra mais lenta. E a coreografia é uma mistura de dança e alongamento”.A atividade física é realizada às terças e quintas, das 8h às 9h e segunda-feira, das 14h30 às 15h30. Não há necessidade de inscrição prévia. A Casa do Idoso Leste fica na Rua Cidade de Washington, 164, na Vista Verde.
Evento da Fundhas tem apresentação musical e oficinas Adolescentes atendidos no Curso de Auxiliar de Eventos das unidades Dom Bosco e Norte da Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza) realizaram na terça-feira (25), na prática, um grande evento como conclusão do semestre, na quadra da Secretaria de Promoção da Cidadania.
O Musicação teve a apresentação da Banda Alana, criada a partir de um projeto social da ONG Alana, no Jardim Pantanal, zona leste de São Paulo. A banda, formada por 36 integrantes, se apresentou gratuitamente, por meio de incentivos da ONG Alana e do Grupo Votorantim.
“A banda teve início com as oficinas sócioeducativas realizadas com os adolescentes. Inscrevemos o projeto na Lei Rouanet e hoje temos outros patrocínios. Muitos permanecem na banda e outros estão no Projeto Guri ou ministrando aulas, o que nos deixa orgulhosos”, explicou a produtora musical e executiva, Adriana Biancolini. A programação teve ainda oficinas e workshops de Dj, percussão e dança.
Os próprios adolescentes das unidades Dom Bosco e Norte da Fundhas idealizaram toda a estrutura organizacional do evento. “Fiquei feliz com o resultado. Conseguimos contornar os imprevistos. Estou no ramo que gosto e no curso consigo me aprimorar”, disse o adolescente Jeferson Júnior, 15 anos, que trabalhou no apoio técnico e na apresentação do evento. “Já fiz festas de aniversários de crianças e, no curso, aprendemos a organizar da forma correta”, explica Jeferson.
Fundhas é uma instituição sem fins lucrativos, mantida pela Prefeitura de São José dos Campos que atende crianças e adolescentes, de 7 a 18 anos, em diversas unidades regionalizadas.
De semana em semana, Ana Carolina aprende na prática o valor do dinheiro. “Eu junto um pouco. Depois, junto mais um pouquinho”. O exemplo vem de casa.
A comerciante Katya Ribeiro, mãe da Ana Carolina, mantém o pulso firme quando o assunto são as finanças. “Você tem que criar a criança para o mundo, para a vida. Não para ser rico. Porque você hoje está bem, mas você não sabe se amanhã você vai ter essa condição toda de dar o brinquedo que quer, a roupa que quer”.
Dos seis aos dez anos de idade, o ideal é dar um valor por semana, a “semanada”, ao invés da mesada. Nessa fase, as crianças ainda não têm muita noção de tempo. Os pais não devem dar mais dinheiro se a semanada ou a mesada acabar. Os gastos básicos da casa e também com a educação dos filhos são com os pais. Presentes só em ocasiões especiais: natal, dia das crianças e aniversário. Sempre estimule os filhos a pouparem.
Será possível o caminho inverso? As crianças e adolescentes aprenderem primeiro o conceito de educação financeira, colocarem em prática esse aprendizado, para depois ensinarem à família a maneira mais sensata de lidar com o dinheiro?
Em algumas escolas municipais do Rio de Janeiro , educação financeira é uma disciplina. Os alunos têm noção de orçamento, controle de gastos e planejamento.
“Já comecei guardando dinheiro do recreio, que estaria gastando. De uma festa que eu não fui, guardei o dinheiro da passagem. De pouquinho em pouquinho, a gente vai caminhando para o nosso sonho”, diz Lucas Pessoa, de 14 anos.
Para os adolescentes, uma opção é dar um cartão de crédito com limite, para que eles planejem os gastos do mês. É uma boa forma de aprender, na prática, a controlar os gastos.
Assim que as temperaturas começam a cair, você corre para encapotar o seu filho, certo? O problema é que, às vezes, os pais esquecem que também precisam se cuidar! Resultado: ficam gripados – o que aumenta as chances de as crianças também ficarem doentes. Portanto, se você já está sentido o nariz entupir e a cabeça pesar, saiba como agir para proteger a saúde da sua família em 9 passos:
1- Evite contato excessivo
Normalmente, a gripe é transmitida até 5 dias depois do início dos sintomas. Nesse período, tente não beijar demais a criança. É duro, mas é por pouco tempo. Depois você mata a saudade.
2- Lave as mãos
Quando você espirra ou tosse, o vírus pode ficar instalado na sua mão. Por isso, os médicos aconselham lavá-las sempre, principalmente antes de pegar a criança.
3- Abra a janela
Você e seu filho estão em um ambiente fechado? Agasalhe-o e deixe portas e janelas abertas. Se for levá-lo à escola, por exemplo, abra o vidro do carro do seu lado.
4- Mantenha a distância
Se precisar dormir no mesmo cômodo da criança, coloque a cama dela a uma distância mínima de 3 metros. Assim, minimiza o risco de as gotículas com o vírus atingi-la.
5- Não deixe o vírus se espalhar
Depois de usar lenços de papel para assoar o nariz, jogue-os no lixo imediatamente. Também não coma no mesmo prato ou use o mesmo copo do seu filho.
6- Use máscara se estiver amamentando
Ainda não se sabe se a gripe pode ser transmitida pelo leite materno, portanto, se seus sintomas não forem muito graves e o pediatra do seu filho liberar, pode continuar amamentando durante a doença. Nessa fase, é aconselhado usar uma máscara de proteção, daquelas vendidas em farmácias. Isso diminui os riscos de o bebê ser contaminado.
7- Considere tomar remédio
Já existem no mercado algumas opções de medicamentos que melhoram os sintomas da gripe. Se quiser tomá-los, consulte um médico. Só ele pode receitar o melhor tipo para você.
8- Descanse
Para a doença ir embora mais depressa, a receita não muda: repouse, beba muito líquido e alimente-se bem. O resto é questão de tempo…
9 – Vacine-se
A principal maneira de evitar que a gripe pegue você de novo é estar imunizado contra ela. Se o seu filho for maior de 6 meses, ele também pode ser vacinado. Fale com o pediatra da criança.
Dos primeiros dias no berçário à chegada ao ensino fundamental, a escola traça uma série de expectativas de aprendizagem em eixos como identidade e autonomia, linguagem oral e escrita, matemática, natureza e sociedade, música e movimento. Isso é o que está no currículo e nas primeiras conversas com a coordenadora pedagógica. Mas, no dia a dia – ainda bem! –, acontece muito mais. Enquanto absorvem conteúdos formais, as crianças desenvolvem saberes sociais preciosos com impactos pouco palpáveis em notas ou avaliações de desempenho. Porém, farão toda a diferença no modo de lidarem com o mundo. “Habilidades e competências como respeitar o outro, saber ouvir, concentrar-se e dividir objetos e o espaço ao redor têm relação direta com a alfabetização e todas as aprendizagens posteriores”, diz Tania Zagury, filósofa, mestre em Educação, autora deFilhos, Manual de Instruções (Ed. Record) e colunista do site CRESCER. Ou seja, são ganhos, digamos, paralelos, que vão influenciar inclusive nas aquisições de novos conhecimentos. Por mais que seu filho tenha amigos no condomínio, no clube ou no parque, a escola tem algo que outros lugares não têm: “A convivência com o mesmo grupo e com uma frequência maior (são, no mínimo, 200 dias letivos), por horas seguidas, realizando atividades diversas”, afirma Liamara Montagner Salamani, coordenadora de educação infantil do Colégio Santo Américo (SP). Sem dúvida alguma, serão mais do que aprendizados: cada ensinamento vai se transformar em marcantes lembranças. Tanto para o seu filho quanto para você. Assim como a transmissão do conteúdo, é extremamente importante que essas lições também sejam acompanhadas bem de perto pelos pais. Eis, a seguir, uma lista de nove habilidades que seu filho vai aprender na sala de aula que não estão no currículo.
1 – Quem espera… tem que ser paciente
Essa é a primeiríssima coisa que um bebê ou uma criança pequena experimenta quando chega à escola, ao contrário do que acontece em casa, em que certamente não faltam candidatos para atendê-la ao primeiro chamado. “Por vezes, um bebê tem de ver o outro tomar mamadeira no colo enquanto ele mesmo também quer um colinho. Lida-se com uma porção de experiências boas e também com frustrações – como se fosse um mundo real em pequena escala”, diz Pnina Eva Friedlander, coordenadora do berçário e dos grupos integrados da Escola Carandá Vivavida (SP). O mesmo acontece, de cara, com brinquedos e afins: na maioria das vezes, o objeto desejado estará longe ou na posse de um colega e ele terá de ser paciente até chegar a vez dele, além de aprender a pedir com jeitinho, a agradecer…
2 – Existem diversos tipos de carinho
A convivência com os professores e demais funcionários da escola revela para a criança uma relação diferente daquela que tem com pais, avós, irmãos, tios e primos. “Os profissionais da educação são afetivos e firmes. Nossa função é trabalhar com limites. A família, embora também faça isso, em geral é mais permissiva”, afirma Eliana de Barros Santos, diretora pedagógica do Colégio Global (SP). Com o passar do tempo, as crianças vão se encantando por esse tratamento e pelos saberes diferentes dos professores e cuidadores e passam a se “apaixonar” por eles. Não raro, imitam o jeito de falar e brincar, provando quanto os gestos são observados e assimilados. Claro que o efeito será ainda melhor se os pais validarem e valorizarem o convívio.
3 – Ser flexível é preciso
Por mais que resista ou espere o lugar e momento ideais, seu filho vai acabar se entregando ao sono no meio do barulho. As sonecas vão acontecer com menos exigências, assim como a hora de comer. Ponto para a versatilidade: vai ser mais difícil a criança estranhar um almoço em um restaurante, um cochilo em um parque ou uma noite em um hotel. “Aqui, por exemplo, as crianças dormem em berços e em colchonetes no chão, lancham ora na mesa do refeitório, ora no banquinho do pátio ou até mesmo em piqueniques”, diz a pedagoga Pnina. Isso não quer dizer falta de rotina mas, sim, um jeito de treinar flexibilidade.
4 – O diferente é normal
Desde o berçário, as crianças já assistem e vivem seus desenvolvimentos diferentes, embora tenham a mesma idade e possibilidades. Só que, para ela, as diferenças – seja por raça, cor, classe social, presença ou não de alguma deficiência, religião ou costumes familiares – não as impede que brinquem e aprendam juntas. “É a sociedade que marca o dito ‘diferente’, não a criança. Ela tem a tendência de ver e aceitar o outro como ele é. Por meio da observação, começará a assimilar modelos morais e éticos, o que faz da intervenção e da mediação do professor ações importantíssimas”, diz Liamara, do Santo Américo. E tudo está sob o olhar delas. Analisam não apenas a convivência entre as crianças, mas entre os funcionários e, claro, a relação da família com a escola. E quanto mais natural for, mais “normal” ela poderá encarar.
5 – Sem medo do novo
Cultivar hortas na escola tem sido uma ótima forma de colher hábitos saudáveis. Criança ama entender o “como se faz”. As formas são várias e que tal um canteiro em que as crianças não apenas vejam uma variedade de cores, formas e aromas, mas também se apegam à atividade como uma brincadeira? E, de quebra, vão experimentar algo novo sem muito alarde ou a “torcida” exagerada, mas em companhia dos amigos. “Tomar lanche e almoçar em grupo é muito positivo. Afinal, se o outro está comendo, experimentando algo novo ou trocando merenda, eu também vou querer!”, diz a filósofa Tania. “No momento em que estão descobrindo o mundo, é particularmente interessante promover atividades que envolvam pesquisa, ludicidade e linguagem. Isso acontece, sim, ao semear, plantar, observar o crescimento de um vegetal, colhê-lo e usá-lo para preparar uma receita”, diz Teresa D’Angelo Santos, coordenadora pedagógica da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I do Colégio Vital Brasil (SP).
6 – Medalhas não importam
Na educação infantil, o ponto de partida de atividades e esportes coletivos é começar a trabalhar o conceito de compartilhar. “Se a criança não partilha sequer um objeto, não entenderá seu papel dentro de uma equipe”, diz Wallace Oliveira Marante, professor de Educação Física do Colégio Santa Maria (SP). Enquanto aprendem sobre tal papel, as turmas percebem que todos cumprem funções indispensáveis, ainda que só alguns marquem o gol no futebol. Recuperar a posse de bola, por exemplo, é tão importante quanto a finalização da jogada. “Outra questão que entra em cena é a de que o adversário é um parceiro sem o qual o jogo sequer aconteceria – não um rival a ser derrotado a todo preço”, explica Marante. Pode parecer óbvio, mas é fundamental a criança aprender os limites da competitividade (pense como anda difícil o trabalho em equipe no “mundos dos adultos”). E não para por aí: a cada final de jogo, é hora de refletir, com a ajuda do professor, sobre os motivos que levaram à vitoria ou à derrota, ir desenvolvendo um jeito de lidar com a frustração e aprender a traçar novas estratégias para oportunidades futuras.
7 – Brincadeira tem limite
Basta ser um grupo de crianças para a coisa sair do controle vez ou outra. Isso não tem o menor problema, mas se um tapa ou uma ofensa escapar, as consequências chegam em seguida. Depois de uma briga ou discussão, o primeiro reflexo é colocar a culpa no outro, e aí é hora de intervir. A mediação do professor pode demonstrar algo complicado de se ensinar, mas gostoso de se viver: a compaixão. Com o manjado – mas sempre infalível – exercício de se colocar no lugar do colega, a criança começa a perceber as implicações de seus gestos. “Ajuda a entender que a brincadeira existe somente enquanto todo mundo se diverte. Se alguém sai machucado ou triste, dependendo da intensidade da mãozinha no corpo do outro ou da força das palavras, é hora de parar e conversar”, diz Teresa Santos.
8 – Dois ouvidos, uma boca
Criança ama contar histórias, principalmente às segundas-feiras para os professores. Difícil é contê-las todas querendo falar ao mesmo tempo. E isso é excelente! Tecer uma narrativa a um amigo ou professor, contando algo que se viveu, pensou, sonhou ou sentiu faz parte do desenvolvimento humano e é um passo enorme para entender o outro e se fazer ouvir. “Esse é um dispositivo que as crianças têm – e nós, adultos, também, apesar de esquecermos de vez em quando – para organizar o meio em que vivem e lidar com seus fantasmas”, diz Giuliano Tierno, educador e especialista em contação de histórias. Ao nomear e escutar experiências e dar sentido a elas, a criança percebe que as vivências (mesmo as ruins, como os medos) não são exclusivamente dela.
9 – Somos todos um só
No cuidado com si mesma, com o outro e com o ambiente ao redor, a criança começa a demonstrar preocupações singelas, mas carregadas de intencionalidade. “Se um amigo cai e rala o joelho, o outro corre a perguntar: ‘Quer ajuda para por gelo?’”, conta Silvana Pinheiro, professora do Colégio AB Sabin (SP). Oferecer um pedaço do lanche, tomar partido diante de uma injustiça ou simplesmente dar um abraço são pequenas gentilezas que só aparecem no dia a dia, sem planejamento da escola ou desejo dos pais. “De 1 ano e meio a 2, a criança começa a demonstrar aquilo que chamamos, no homem, de ‘sentido gregário de vida’, que está relacionado à capacidade de pertencer a um grupo. Então, ela vê outro bebê passeando e começa a interagir, como se dissesse: ‘Opa, esse é dos meus!’. E entre as grandes aprendizagens da fase da educação infantil estão justamente a alegria e a vontade de permanecer junto de forma prazerosa e civilizada”, diz a filósofa Tânia. Quer um motivo melhor que esse?
Fonte: Crescer