Sexo. Uma palavra tão simples, mas com uma intensidade imensa. Falar de sexo é o mesmo que tocar na intimidade de cada pessoa. E atualmente as pessoas que mais se ligam e entendem desse assunto estão sendo as mulheres. O sexo casual está muito presente na vida delas, mas apesar disso, elas ainda sonham com um namorado de verdade, com um amor e romance.
Mas, segundo a psicóloga e especialista em relacionamentos afetivos, Eliete Amélia de Medeiros, elas ainda utilizam o poder da sexualidade para diversas ocasiões, como a tentativa de conquistar o gato.
“Muitas vezes, a mulher vai para a cama com o rapaz achando que ele possa gostar muito e então a pedirá em namoro, mas, normalmente, o que acontece é que logo na primeira noite já acabam os mistérios. Rola beijo, sexo, o que faz encantamento acabar muito rápido”, explica a profissional.
Onde está a química?
Para haver encantamento para o homem, não basta a mulher ser atraente e boa de cama. Tem que ter ‘algo a mais’. A mulher tem que cultivar o mistério e não revelar tudo logo no primeiro encontro. É preciso cultivar os olhares, deixar os assuntos ficarem mais interessantes, a vontade crescer, a admiração florescer.
Qual a hora certa de se entregar?
Não existe um momento exato, mas uma coisa é certa, quando o homem passa a admirar a mulher, é a hora que ele pensa em assumir um relacionamento sério. Uma boa transa não o faz pensar em namoro, ele precisa admirá-la como pessoa. Hoje, muitas reclamam que falta cavalheirismo dos homens, mas, na verdade, elas não estão deixando a magia acontecer.
Quem nunca ouviu a amiga contar uma história do tipo: Ele abriu a porta do carro, foi antiquado e cafona, ou ele puxou a cadeira para eu me sentar. É um tipo de comportamento que pode parecer fora de moda, mas é ai que está o tempero da relação. Eles querem uma pessoa para cuidar e se posicionam como homens.
“As mulheres e homens precisam parar de julgar, reclamar e de colocar a culpa de tudo que der errado no outro, desta forma, é muito provável que as chances de encontrar uma pessoa especial aumente muito”.
Eles querem namorar mulheres:
Bonitas
Vaidosas
Femininas
Simpáticas
Sorridentes
Que se preocupem com a saúde
Tenha alto astral.
Não querem chororó ou mulheres que só reclamam dos últimos encontros ou da vida.
Elas querem homens:
Elegantes
Cavalheiros
Que cuidem da saúde e da aparência
Os que se mostram prósperos
Educados
Informados
Alto astral
Simpático
Não querem homens inseguros; que só falam de si mesmos; que ficam contando vantagens; falando de seus músculos; e de relacionamentos passados.
Não, você não precisa ser um galã de novela das oito para agradar a ala feminina.Mas também não vá perder a noção e se vestir como um personagem caricato de programas humorísticos. O melhor é ficar atento à opinião delas quanto ao mau gosto na escolha de roupas e acessórios, se quiser ter alguma chance!
Recentemente, o Portal AreaH conversou com dezenas de mulheres numa faixa etária média de 25 anos, e lançaou a seguinte pergunta: “O que te faz broxar no estilo dos homens?” Apesar de termos escolhido garotas de perfis diferentes justamente para ter maior amplitude na pesquisa, o curioso é que, independente da tribo que pertencem, todas demonstram aversões parecidas. Será que a gente é muito desligado ou elas estão exigentes demais?
Saiba definitivamente quais são “os defeitos” que podem eliminar você da lista de pretendente delas.
1 – Meia alta: Só use em casa quando não houver visitas. Embora ainda sejam fabricadas, há tempos as meias compridas não são mais vestidas. Prefira aquelas que ficam na altura do calcanhar, e simplesmente desaparecem quando o tênis é calçado.
2 – Cueca normal: Aquela cueca com elástico fino que fica meio frouxo dos lados é broxante. Cueca box é unanimidade entre elas.
3 – Calça ou bermuda muito abaixo da cintura: O cara acerta na cueca box, mas quer mostrar ela inteira. A parte do elástico aparecendo é aceitável.
4 – Corrente muito grossa: “Parece uma coleira”, disse uma delas. Precisamos falar mais alguma coisa?
5 – Óculos espelhado: Podem até estar na moda, porém não estão na lista das preferências femininas.
6 – Boné aba reta: Fica parecendo um personagem de desenho animado. Não agrada.
7 – Boné que flua na cabeça: Gosta de usar boné? Ok, então vista ele inteiro em vez de só colocá-lo no topo da cabeça.
8 – Camiseta de time: Usar numa festa, por exemplo, onde ninguém vai assistir a um jogo, não combina.
9 – Crocs: O chinelo colorido (que ninguém entende por quê virou moda) é um dos acessórios mais repugnados pelas garotas.
10 – Suspensório: Já foi muito usado antigamente e alguns ainda vestem pra criar um estilo. No entanto, tem que combinar MUITO com o cara pra ficar bacana.
11 – Tênis muito grande: Não se trata do tamanho do pé, mas sim ao modelo. Aqueles tênis próprios pra escalar montanha não ficam bem em outra ocasião que não seja essa.
Embora seja difícil, o fim da relação é propício para a autorreflexão e para as mudanças acontecerem efetivamente. “É normal que, durante o relacionamento, as pessoas deixem a sua individualidade um pouco de lado. Então, o primeiro passo após o término é reencontrar sua identidade e retomar planos”, aconselha Paula Pessoa Carvalho, psicóloga comportamental.
É natural cair em algumas armadilhas para suprir a carência e dar um consolo à tristeza. O efeito consolador, porém, é apenas momentâneo. “Se substituirmos o que nos falta pela primeira coisa que encontrarmos, podemos fadar a nova situação ao fracasso. Respeitando o luto, aprendemos a pensar, rever as situações e aceitar o fim”, explica a psicanalista Patrícia Arantes.
O estudante de comunicação Willian Ferreira precisou passar por diversas situações desse tipo até se adaptar à nova realidade de solteiro, depois de quase três anos e meio de relacionamento. “Comecei a beber muito e sair todos os finais de semana, algo com o que não estava acostumado antes, já que eu e minha ex-namorada saíamos muito pouco”, lembra ele.
Ficar com outras pessoas, em qualquer situação, também foi uma das experiências pelas quais Willian passou. “Eu me sentia tão mal, com a autoestima tão baixa, que sempre queria alguém por perto. Era um jeito de tentar provar um monte de coisa pra mim mesmo: que eu podia me virar bem sem a minha ex, que eu podia ser minimamente atraente para outras pessoas”, conta.
Envolver-se com outra pessoa após o fim do relacionamento nem sempre é considerado um erro pelos especialistas, já que depende muito da intenção de quem resolve começar um novo amor. “Não é um erro, desde que a cautela e certeza estejam presentes e que a carência e o medo de estar sozinho estejam afastados. Errado é fazer uma transferência, ou seja, procurar alguém com as mesmas características físicas ou qualquer outra semelhança com o antigo parceiro”, pontua Alexandre Bez, psicólogo especializado em relacionamentos.
1. Culpar apenas um dos lados: todo mundo tem a sua parcela de culpa quando um relacionamento acaba. “A maioria das pessoas gosta de assumir a posição de vítima, colocando toda a responsabilidade pelo término no outro. Fazer uma autoavaliação é fundamental para lidar melhor com a situação”, diz Paula Carvalho.
2. Tentar mudar de personalidade: não existe amor sem admiração. Sendo assim, muitas pessoas chegam ao extremo de mudar de estilo de vida só para reconquistar o parceiro. Essa atitude acaba piorando o sentimento de carência e necessidade de aprovação do outro. Vale mais a pena buscar a própria individualidade do que tentar impressionar alguém do passado.
3. Não respeitar o período de luto: do mesmo jeito que leva algum tempo para construir uma relação sólida, é preciso ter paciência para se “desligar” de uma pessoa. Esse período de quietude e solidão é útil para o autoconhecimento e avaliação dos erros – e também acertos – cometidos até então. “A possibilidade de ter um melhor relacionamento aumenta quando passamos por essa experiência de solitude”, completa Alexandre Bez.
4. Engatar um relacionamento atrás do outro: ao contrário daquele clássico verso de Tom Jobim, é possível – e fundamental – ser feliz sozinho, por isso a importância de ter sempre um pé atrás antes de sair se comprometendo. “Aproveite a solidão para passear com os amigos, ir a lugares que você gostava, mas parou de frequentar durante o antigo relacionamento. É gostando de si mesmo e sendo seu melhor amigo que você encontrará uma pessoa na mesma sintonia”, afirma Patrícia Arantes.
5. Não aceitar o término: tentar se enganar e achar que o relacionamento ainda não acabou é outro erro que prolonga o sofrimento, já que os dias se transformam em uma espera sem fim pela volta do parceiro. “Depois da fase de negação, a pessoa tenta reestabelecer o contato de algum jeito, para reatar algo que não tem mais solução”, observa Paula Carvalho. Segundo a especialista, o melhor a se fazer é aceitar o ponto final e seguir em frente, sem apego.
6. Assombrar a vida do ex: depois do término, é importante estabelecer alguns limites e não forçar a barra na reaproximação. Querer manter contato com a família do ex, mandar mensagens, telefonar e ficar de olho nas redes sociais para saber como está a vida dele é querer machucar a si próprio. “Atitudes como estas geram tristeza e sentimentos negativos, além de aumentar a fantasia de que o outro está melhor do que você”, explica Patrícia Arantes.
7. Abandonar objetivos: querer desistir de tudo nunca é uma saída saudável para superar o fim do relacionamento. Muitas planos individuais acabam ficando para trás, portanto, esse é o momento para retomá-los e traçar novas metas. Pode ser uma viagem, um novo curso, um novo hobby… O importante é seguir em frente.
8. Se desesperar com a solidão: a vida não se resume a encontrar a sua “metade da laranja” e, após o término, é possível perceber isso com mais clareza. A solidão, ao contrário do que muita gente acredita, é fundamental para que saibamos nos relacionar com outra pessoa, sem dependência ou apego. Vale se cercar de amigos e familiares para curtir a solteirice com mais amor e só pensar em se envolver de novo quando for realmente a hora certa.
Às vezes, sem que você perceba, suas companhias queridas podem estar tentando sabotar seus planos de felicidade. Aprenda a reconhecer se está convivendo com o inimigo e transforme o boicote em estímulo para suas conquistas.
Vira e mexe, a gente toma atitudes para alavancar a vida que requerem esforço e mudança de hábitos – início de ano é a época fatídica para querer mexer na rotina, se reinventar, começar alguma coisa nova e ser mais feliz. Entrar na academia, parar de fumar, cortar a cerveja durante a semana, maneirar nas compras até colocar a fatura do cartão de crédito no eixo, por exemplo. Nessas horas, tudo de que a gente precisa, além de força de vontade, é apoio para ir em frente e não desanimar. Das amigas, da família, do namorado, de quem convive com a gente e conhece nossos hábitos e nossa motivação para querer mudar. É justamente aí que descobrimos quem está mesmo no nosso barco. Às vezes, mesmo quem ama você tenta puxá-la para trás quando vê que está avançando rumo a sonhos maiores. Fique esperta para detectar frases e atitudes que denunciam esse comportamento e não se deixe desanimar.
Reconhecendo o inimigo
- O outro reage como se você o estivesse insultando. “Fiz este bolo com tanto carinho e você não vai comer nem um pedaço?!”
- Contar histórias trágicas de quem tinha planos parecidos com o seu: “Tenho uma amiga que também queria virar loira, mas o cabelo dela acabou ficando verde.”
- Criar desculpas para você abandonar seus planos. “Ah, mas é feriado. Você pode enfiar o pé na jaca – só hoje!”
- Análise furada. “Você era muito mais divertida quando não estudava tanto.”
- Ameaça de exclusão da turma. “Vamos almoçar no japonês sem você, já que anda comendo só salada.”
- Dividir fatos desencorajantes. “Vai casar? Legal, embora metade dos casamentos acabe em divórcio.”
- Incentivá-la a comer algo que está evitando. “Amor, trouxe uma caixa do seu bombom preferido de presente.”
Afaste o vodu
Seu sucesso, ninguém tasca! Veja aqui nossas ideias para colocar em prática quando perceber que alguém está de olho na sua felicidade.
1. Reveja as companhias
O ideal é tentar não levar as tentativas de sabotagem para o lado pessoal, mas, se a pessoa se tornar inconveniente e quiser reger sua vida, pode ser hora de se afastar por um tempo. “Se isso torna a relação pesada, vale reavaliar a amizade”, sugere o psicólogo Marco Antonio de Tommaso, consultor da BOA FORMA.
2. Foque o objetivo
Recusar aquele convite para almoçar na hora da academia pode até fazê-la se sentir frustrada na hora, mas conseguir passar pela tentação aumentará sua autoestima e seu grau de confiança no projeto. “O principal é o planejamento e o comprometimento com você mesma”, indica Tommaso.
3. Faça boca de siri
Dependendo da situação, vale esperar para comunicar certas decisões até que seu plano esteja sedimentado. Isso pode evitar que opiniões alheias virem obstáculos para suas conquistas.
4. Separe o joio do trigo
Analise com cuidado os conselhos que recebe para distinguir os bons dos ruins. Ter uma opinião de um especialista pode ser importante, mas seu livre arbítrio deve ser independente da vontade das pessoas.
5. Seja sua melhor amiga
Cuidar da autoestima é uma das melhores maneiras de garantir que críticas infundadas não a atinjam. É preciso estar segura de si e do próprio projeto para poder colocá-lo em prática.
6. Seja assertiva
Por mais insistentes que sejam as ofertas para sair de seus planos, é hora de não dar o braço a torcer. “Use a técnica do disco riscado”, recomenda Tommaso. A cada vez que a pessoa sugerir que você se desvie de seu projeto, repita “não, obrigada” até que ela desista.
7. Cultive a determinação
“Se você já entendeu que não há por que comer até se empanturrar, que fazer exercício, não tem jeito, é necessário e que maus hábitos trazem consequências ruins, não vai cair na armadilha do olho gordo”, analisa Sérgio Savian, psicoterapeuta e autor do site Mudança de Hábito. Não use a tentativa de sabotagem como desculpa para seus desvios de conduta.
Importante mesmo, como eu já disse aqui, é sabermos que a vida é feita de opostos: luz e sombra, quente e frio, prazer e dor. Esta última dupla é, provavelmente, a mais importante, porque todo comportamento humano é motivado pela busca de um e a fuga do outro. A princípio, tal atitude faz muito sentido. Mas nosso natural impulso de evitar a dor não pode ser exagerado.
Quando vivenciamos verdadeiramente uma emoção, ainda que ela nos traga dor, podemos trabalhá-la e nos livrarmos dela para prosseguir a vida sem acumular toxinas no corpo. Já ao fugir da dor, em vez de enfrentá-la, armazenamos essas substâncias venenosas. Emoção não digerida é igual a comida não digerida: faz mal. Permite que o sofrimento se instale. A dor não confrontada no passado tende a virar raiva e hostilidade no presente – assim como a antecipação de um sofrimento gera ansiedade e medo ou dirigir pena a si mesma traz culpa. A perda de energia com tudo isso pode resultar em depressão. Então, nos manter emocionalmente limpas é essencial para termos boa saúde. Por isso, compartilho aqui sete passos para fazer uma faxina nessa área. No começo, não será fácil, mas o segredo é persistir. Aplique este script sempre que for sacudida por perturbações.
1. Identifique a emoção que a afeta
Diga para si mesma: “Eu sinto……” Pode ser raiva, tristeza, mágoa, rejeição ou qualquer outra. Com clareza e riqueza de detalhes – e total honestidade -, defina e descreva o que está abalando você.
2. Testemunhe o que seu corpo sente
Emoções são pensamentos associados a sensações físicas. A angústia dá um nó no estômago; o medo arranha a garganta. A química associada ao estado emocional tem vida própria e deve ser reconhecida antes que se alastre dentro de nós. Dirija a atenção para seu corpo com a intenção de identificar esses reflexos e analisá-los. Aos poucos, você se tornará uma observadora experiente, a ponto de ser capaz de isolar cada sentimento.
3. Responsabilize-se por suas emoções
Entenda que nós temos o poder de escolher como queremos nos sentir. Quem recebe uma crítica e fica ofendido ou triste está escolhendo sentir-se assim. Outra reação possível seria ignorar – ou dar risada. A grande verdade é que ninguém pode nos fazer sentir mal sem a nossa permissão.
4. Exprima o que sente
Não guarde emoções azedas. Você pode falar alto na frente do espelho ou escrever. Mantenha um caderninho para esse fim. Permita até que memórias de situações parecidas do passado venham à tona e fale sobre elas também. Livre-se de amarras para se exprimir sem censura.
5. Liberte-se com um ritual físico
O exercício é essencial aqui. Vale correr, dançar ou até esmurrar um travesseiro. A ideia é se mexer, porque suar ajuda a nos livrar das toxinas que impregnam o corpo. Durante a atividade, sinta a emoção indo embora, sendo derretida ou jogada fora.
6. Compartilhe com o principal envolvido
Se seguiu corretamente os cinco passos anteriores, agora você será capaz de compartilhar seus sentimentos com quem os detonou. Isso sem vergonha, sem tentar manipular o outro, sem buscar aprovação e sem ficar com pena de si mesma.
7. Dê um presente para você
Faça algo bom, que a deixará feliz. Pode ser entregar-se a uma deliciosa sessão de massagem, jantar em um restaurante novo ou comprar aquela roupa da vitrine que anda namorando faz tempo. Você merece ser recompensada pelo incrível trabalho de limpeza emocional que acaba de realizar. Parabéns!
Todo mundo passa por períodos de stress, tristeza, luto e conflito, então quando você não se sente muito bem pode ser difícil saber se é hora de procurar um profissional para lidar com o problema.
A prioridade da comunidade psiquiátrica é identificar e atender aqueles que tem doenças mentais diagnosticáveis, mas a ajuda psicológica para quem tem algum problema que não seja tão óbvio pode ser igualmente importante. Além de sofrer sem necessidade, quem está nessa situação pode ter o quadro agravado justamente por falta de tratamento profissional. “Quanto mais cedo se procura ajuda, mais fácil é resolver o problema”, diz o psicólogo Daniel J. Reidenber. “O tratamento vai ser mais curto e menos estressante.”
Os psicólogos atribuem a baixa procura por ajuda médica ao estigma e aos mitos ligados à terapia: a ideia de que seja algo para gente louca, que a ajuda de um profissional seja um sinal de fraqueza ou tome tempo e custe caro demais. Nada disso é verdade, diz a psicóloga Mary Alvord.
“Um tratamento não precisa envolver análise quatro vezes por semana; tenho pacientes que vêm para apenas duas sessões ou para terapia comportamental durante um ano”, diz Alvord. “As pessoas acham que vão se tornar prisioneiras do tratamento, mas isso simplesmente não é verdade.”
“Existe um estigma injustificado ligado às doenças mentais, e olhe que nem estamos falando de uma doença mental”, diz Reidenberg. “Estamos falando apenas da vida e das dificuldades dela. Os benefícios da psicoterapia [podem ser vistos] mais como formas de aliviar o estresse, como exercícios físicos ou uma alimentação correta estratégias que podem ajudar no dia-a-dia e ajudar a aliviar tensões.”
Então quais são os sinais de que pode ser a hora de marcar uma consulta? Pedimos que Reidenberg, Alvord e psicóloga Dorothea Lack indicassem a que sintomas devemos estar atentos quando não nos sentimos muito bem.
A principal conclusão? É apenas uma questão de avaliar sua capacidade de tolerância tudo o que lhe faz sentir oprimido ou te impede de funcionar direito merece a atenção de um terapeuta, assistente social ou psicólogo.
Todas as suas emoções são intensas
“Todo mundo fica nervoso e triste, mas e a intensidade? E a frequência? Isso te atrapalha ou prejudica a sua vida?”, pergunta Alvord. A sensação de ser regularmente dominado pela tristeza ou pela raiva pode indicar algo mais profundo, mas é preciso prestar atenção a uma outra coisa: o catastrofismo.
Quando um desafio aparece de repente, você imediatamente se prepara para o pior? Esse tipo de ansiedade extrema, em que as preocupações são desproporcionais e os cenários pessimistas passam a se tornar cenários realistas, pode ser profundamente debilitante.
“Pode ser paralisante, levar a ataques de pânico e até mesmo a evitar as coisas”, diz Alvord. “Se sua vida começa a se contrair porque você está se omitindo é provavelmente a hora de procurar alguém.”
Você passou por um trauma e não consegue parar de pensar no assunto
A dor de uma morte na família, uma separação ou a perda do emprego podem ser suficientes para exigir algum tipo de aconselhamento. “A tendência é achar que esse tipo de sensação vai embora sozinha”, diz Alvord, lembrando que nem sempre este é o caso. O luto pode nos atrapalhar no dia a dia e nos afastar dos amigos. Se você perceber que está se distanciando, ou se seus amigos notarem o mesmo, talvez seja a hora de procurar alguém para tentar entender como o evento ainda está te afetando. Por outro lado, algumas pessoas reagem às perdas com uma reação mais maníaca buscam os amigos incessantemente e têm problemas para dormir. Estes também são sinais de alerta.
Você tem dores de cabeça recorrentes e inexplicáveis, dores de estômago ou baixa resistência
“Se estamos emocionalmente abalados, o corpo pode ser afetado”, diz Alvord. Pesquisas confirmam que o estresse pode se manifestar de diversas formas, de problemas estomacais crônicos a dores de cabeças, resfriados e redução do apetite sexual. Reidenberg afirma que há outros indícios menos frequentes, como dores musculares repentinas (ou seja, não aquelas que aparecem depois da academia) ou dores no pescoço.
Você está usando alguma substância para aguentar o dia a dia
Se você percebe que está bebendo ou usando drogas em maiores quantidades ou com maior frequência ou até mesmo pensando mais em bebidas ou drogas , pode ser um sinal de que você queira anestesiar algum tipo de sensação. Mas essa substância pode não ser o álcool ou droga: pode ser comida. Reidenberg nota que mudanças no apetite podem ser um sinal de que nem tudo está bem. Comer demais, ou de menos, pode indicar estresse ou sinalizar que você não está querendo cuidar de si mesmo.
Você não está rendendo no trabalho
Mudanças na performance no trabalho são comuns entre aqueles que enfrentam questões emocionais ou psicológicas. Você pode se sentir desconectado do trabalho, segundo Reidenberg, mesmo que antes gostasse do que faz. Além de afetar a concentração e a atenção, você pode começar a receber críticas dos seus chefes ou colegas. Pode ser um sinal de que é hora de buscar um profissional. “Adultos passam a maior parte do tempo no trabalho”, diz Reidenberg. “Então as pessoas que reparam são aquelas que têm de compensar, como em uma família.”
Você se sente desconectado daquilo que gostava de fazer
Se seus clubes, encontros de amigos e família estão perdendo a graça, pode ser um sintoma de que algo está errado, explica Reidenberg. “Se você está desiludido, achando que nada faz sentido, buscar terapia pode ajudar a clarear o ar ou procurar uma nova direção.”
Seus relacionamentos estão desgastados
Você tem dificuldades para explicar como realmente está se sentindo – ou mesmo para identificar suas emoções? Se você se sente infeliz durante as interações com aqueles que ama pode ser um candidato para uma terapia de casal ou de família, diz Alvord. “Podemos ajudar as pessoas a escolher melhor as palavras e ensinamos que não é só o que você está dizendo que importa, mas também sua linguagem corporal e sua atitude”, diz Alvord.
Seus amigos dizem que estão preocupados com você
Amigos podem perceber padrões que não conseguimos identificar nós mesmos, portanto é importante considerar a perspectiva daqueles que estão à sua volta. “Se alguém que faz parte da sua vida diz algo como: ‘Você falou com alguém sobre isso?’ ou ‘Você está bem? Estou preocupado com você’ é um sinal de que você provavelmente deveria ouvir o conselho”, diz Reidenberg.
Qual é o seu maior defeito? Nem sempre temos plena consciência das nossas falhas, mas é possível desvendar nossos pontos fracos através da astrologia. E, para te ajudar a se conhecer melhor, conversamos com o astrólogo Guilherme Salviano, que revela o lado mais obscuro de cada signo do zodíaco.
Áries – É frequente o individualismo, a ansiedade e a impulsividade para os arianos. São pessoas que costumam se irritar com indecisão, o que pode fazer com que intercedam onde não são chamados. Para melhorar, é preciso ter diplomacia e evitar dizer tudo o que pensa. Uma forma de amenizar e direcionar a agressividade é a atividade física, esportiva ou formas saudáveis de competição.
Touro – Há um certo orgulho, teimosia, excesso de vaidade e consumismo. O ciúme por pessoas e por aquilo que tem também é frequente. Pode se irritar com a falta de estética ou harmonia em ambientes. Até aceitam mudar de opinião, mas precisam se sentir certos para isso. Artes ou exercícios que expressem a criatividade podem contribuir para certos desapegos.
Gêmeos – Ansiedade e palavras impulsivas são frequentes, bem como uma variação repentina de opinião e humor. Demora para entender emoções dos outros e mesmo as próprias, já que é acostumado a lidar com o racional e indagar quase tudo. Tem vontade de fazer varias coisas ao mesmo tempo e se perde com facilidade. Leitura e atividades culturais ajudam a revitalizá-lo(a)
Câncer – Muitas vezes há um excesso de protecionismo e cuidado com quem gosta. É comum apegos e nostalgias, o que faz com que perca chances de curtir o presente. Devido a um lado descontraído e irreverente, pode ser inconsequente ou ter atitudes infantis. Encontrar a medida certa de lembrar do passado pode ajudar a trazer inspiração e aproveitar a vida.
Leão – Orgulho e individualismo são características dos leoninos, muitas vezes por um instinto de cuidar de quem gosta. Insistem em resolver os interesses ao próprio modo, sem contar com ajuda. A gíria “8 ou 80” explica alguns comportamentos exagerados, mas muitas vezes não notam o impacto de como se expressam. Cuidar de crianças ou parentes ameniza e os deixam mais flexíveis.
Virgem – São pessoas conhecidas pela postura crítica na hora de se expressar. Há uma certa paranoia ou implicância com os outros, graças ao seu perfeccionismo, organização e pela capacidade de perceber pequenos detalhes. Pode ser mais feliz e encontrar mais prazer no cotidiano se não fizer questão de ter razão. Gestos prestativos sempre fazem sentir bem.
Libra – A balança, símbolo do signo, é sinônimo de justiça e ponderação. Porém, muitas vezes isso simboliza ponderação demais, seja por dúvida ou pelo receio de que suas decisões causem alguma desarmonia. Costumam agradar quem não merece, já que evitam parecer desagradáveis. As questões sociais e assuntos em grupo podem servir de exercício nas ações individuais.
Escorpião – Há como característica ser vingativo, mas o maior destaque é a intensidade nos sentimentos, que faz com que amem ou odeiem com facilidade. Muito apegado, tem vontade de intervir e controlar. A desconfiança impede de aproveitar oportunidades e momentos especiais na vida e nas relações. Se não tiver tanta desconfiança, pode cativar mais as pessoas.
Sagitário – Muito entusiasmados, os sagitarianos podem ter nisso um defeito: o exagero. Depositam empolgação demais em determinados objetivos, assuntos ou pessoas. Isso pode causar decepções e um grande impacto emocional capaz de afastá-los de pessoas queridas. Impulsivos, exigentes e autoritários ao se expressar, podem melhorar ao compartilhar conhecimento.
Capricórnio – Ambiciona metas em longo prazo, mas esquece de pensar no presente. Deve ter cuidado para não ser metódico demais, especialmente pela tendência de apego às tradições. Tem jeito prático para tratar assuntos que passa a impressão de frieza ou indiferença, mesmo sem perceber. É essencial descontração, diversão e bom humor para que o lado mais humano e sensível seja aflorado.
Aquário – Liberdade e originalidade são comuns em aquarianos, o que os torna sociáveis demais ou antissociais ao extremo. A dedicação a vários grupos ou amigos pode afastá-los de pessoas que os admiram e os querem bem de verdade. O interesse deles por causas coletivas e sociais também pode deixá-los distantes. Estarão próximos de quem puder viver as causas e lutas dos aquarianos.
Peixes – Grande sensibilidade é uma característica notável em Peixes, o que torna seus nativos dramáticos, sentimentais e melancólicos quando não têm a atenção daqueles que gostam. Precisam evitar que cismas façam cometer injustiças. Dispõe de uma capacidade imaginativa intensa, por isso devem se dedicar a artes, música e outras formas de expressar emoções através do corpo.
A mente humana é muito interessante. Se fôssemos uma nave espacial ou um grande navio, ela seria a “ponte de comando”, dando as ordens e comandos do que fazer, dizer e viver. A mente trabalha entre “três P’s” bem extremos e que podem nos levar ao Céu, Paraíso ou ao Inferno.
O primeiro “P” é o do Poder. Nós temos o poder em nossas mãos, ou em nossa mente, para decidir o que queremos para nossa vida. Ter sucesso, prosperidade e amor, por exemplo, e como alcançar. O poder impulsiona as pessoas para frente. Se a pessoa desejar ficar parada, ela usou seu poder para decidir e irá colher o que plantou.
O segundo “P” é a Ponderação. Também poderia ser Bom Senso. Na hora de decidir os caminhos de nossa vida, mesmo que impulsionados por uma força interior avassaladora, temos que ter muita ponderação para direcionar esta força e saber o melhor caminho para seguir nas escolhas. A melhor maneira é pensar nas possíveis consequências de nossas ações e decisões. Mesmo que decida abortar uma escolha ou caminho porque viu que não ia ganhar nada, você ponderou e julgou bem. Decisão correta.
O terceiro “P” é o Perigo. Perigo do que? Das péssimas decisões que tomamos sem pensar, ponderar ou na precipitação. Vamos às cegas ou no impulso das escolhas e não enxergamos as consequências. Aí é que mora o perigo, pois aquilo que plantamos, colhemos. E há um perigo ainda maior nas escolhas. Escolher ficar onde estamos, vivendo da mesma forma, não ousar e repetir cada dia igualmente, e ser igual a todos e não ter brilho algum. Ver muitas pessoas voarem alto, conquistando seus objetivos felizes, e você preferir andar no passo de tartaruga sem grandes pretensões.
Nascemos para voar. Nascemos para ser felizes. Se sua vida é sem graça, não se acomode nesta realidade. Mude-a. Você tem o Poder para mudar e provocar movimentos com bom senso. Não se acomode numa vida que você não gosta. Voe na direção do seu sucesso. Ou você é como aquela história do elefante acorrentado? Conheça a história?
“Você já observou um elefante no circo? Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais. Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. A estaca é só um pequeno pedaço de madeira. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir. Que mistério! Por que o elefante não foge? Perguntei a um amestrador e ele me explicou que o elefante não escapa porque está amestrado. Fiz então a pergunta óbvia:
- Se está amestrado, por que o prendem?
Não houve resposta! Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta: o elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno.
Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso: naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo. Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode. Jamais voltou a colocar à prova sua força.”
Esta história exemplifica bem como nossa mente se acomoda numa situação “sem graça” e vamos nos acostumando. Ou porque alguém falou que não era para tentar voar ou porque tentamos voar uma vez e não deu certo.
Aí nossa mente grava que não devemos voar e nunca mais tentamos voar, nunca mais tentamos ser felizes e mudar algo que não está bom. Só nossa própria mente tem o poder de mudar e fazer você voar. Mas terá que quebrar as correntes que te prendem.
Você tem o Poder. Mude e voe, ou fique acorrentando na sua mesmice!
O mundo é enorme e há uma quantidade sem fim de homens para nos relacionarmos, certo? Certo. Mas o que acontece quando, infelizmente, cismamos em gostar dos proibidos? Do ex-namorado problemático da amiga, do irmão mais novo da vizinha, do amor platônico da sua prima? E Pior, somos correspondidas? O que fazer para conseguir reunir o melhor dos dois mundos sem ficar com fama de amiga da onça por aí?
O coração tem razões que a própria razão desconhece, já dizia o poeta. E uma em cada dez mulheres solteiras do nosso país há de concordar que, sim, tudo que é proibido é realmente mais gostoso. A questão é que a sociedade feminina possui seus valores e certas atitudes são tão desprezíveis quanto matar a mãe e consideradas im-per-do-á-veis – mexer com o homem alheio é uma delas. Ainda que a outra nunca tenha sequer se relacionado com o sujeito, que seja irmão, primo, sobrinho 10 anos mais novo ou melhor amigo considerado gay, faz parte do nosso DNA respeitar os sonhos das amigas e evitar, com todas as forças possíveis, de se interessar pelo fruto proibido. A pergunta é: o que fazer quando isso acontece?
Sou à favor do jogo aberto. Não dá pra tentar fazer nada às escondidas porque a culpa, minhas caras, consome. Se existe amizade, sinceridade e se no final das contas, o ex da amiga for a sua cara-metade, impossível não pagar pra ver onde é que isso vai dar, não tem jeito. Embora as mais puritanas digam que um amor reprimido vale mais do que uma amizade desfeita não há razão de não tentar conciliar os dois e de fazer aquilo que é certo, sempre. Porque afinal de contas nem sempre o que não foi bom para uma não será bom para a outra, não é mesmo?
Vai haver dor, é claro. E mágoa. Talvez as coisas nunca mais sejam como antes. Talvez não seja um amor mal colocado que acabe com uma amizade verdadeira. De repente você descobre que nem gostava tanto assim do sujeito, de repente o cara era mesmo um cafajeste, não há como prever sem tentar, infelizmente, e não adianta se culpar. No jogo da vida tudo é imprevisível e é aí que está a graça: se arriscar.
Pior que não viver aquilo que se deseja por pensar demais no outro é viver culpada. Ou acabar se deixando levar, num momento de fraqueza, a fazer a coisa errada depois de tanto tentar nadar contra a maré. Transparência, honestidade, pratos limpos e uma boa dose de coragem. No mais, somos todos maiores e vacinados e a minha pergunta permanece a mesma: por que não, não é mesmo? Só sou contra a traição. E tenho dito.
Os termômetros registram números abusivos e os homens lutam por seu bem-estar: por que não é permitido trabalhar de bermuda? O ano de 2014 começou batendo recordes no Brasil, pelo menos de calor. São Paulo e Porto Alegre fecharam o mês de janeiro com as maiores temperaturas já registradas pelo Inmet, o Instituto Nacional de Meteorologia: a capital paulista teve o mês mais quente da história climática desde 1943; Porto Alegre alcançou suas maiores temperaturas dos últimos 100 anos; e o já quente Rio de Janeiro também se superou, registrando sensação térmica de 57°C.
Enquanto tudo isso acontece, homens vestem suas calças, camisas, ternos e gravatas para irem ao escritório. Um inferno cotidiano de quem não tem o privilégio de passar o verão inteiro na praia e precisa enfrentar as ruas, o transporte público, o trânsito e ambientes de trabalho que muitas vezes não são abençoados com ar condicionado.
O Brasil é um país tropical que importou (para não dizer “copiou”) muitos dos seus hábitos e costumes de países europeus, que têm um clima completamente diferente. Foi necessário que os termômetros de diversas capitais registrassem temperaturas que beiram a ignorância para que o uso de bermuda no trabalho começasse a ser discutido com mais ênfase – tudo por conta da audácia de um funcionário público no Rio de Janeiro, que causou um rebuliço ao ir trabalhar com a saia da esposa, já que as bermudas são proibidas no escritório no qual ele é ilustrador.
O Bermuda Sim é m grande marco que abriu a discussão e pôs em destaque uma bela iniciativa que teve início em meados de 2013. a ideia surgiu de três jovens profissionais que começaram a questionar porque as pessoas são obrigadas a trabalhar de calça em um país tropical. “Por que as empresas ainda insistem em dress codes que nada tem a ver com o nosso clima? Em um país onde a sensação térmica ultrapassa os 50º no verão, por que não é permitido trabalhar de bermuda? Sim, bermuda”.
O movimento Bermuda Sim é uma campanha bem humorada que tem como objetivo mostrar que a roupa não influencia a postura profissional. É uma luta pelo bem-estar e qualidade de vida dos trabalhadores, independentemente da função ou classe social. Para se unir à campanha é bastante simples: basta entrar no site, enviar o e-mail do(a) chefe anonimamente e o Bermuda Sim entra em contato com ele(a) pedindo para liberar o uso da bermuda no local de trabalho. Até o fechamento dessa matéria já eram somados 15 mil e-mails enviados para chefes.
Através da campanha ou não, algumas grandes empresas e setores já permitiram o uso da peça de roupa, como a Totvs, uma programadora da Globo e a Prefeitura de Curitiba, que deu o aval aos motoristas de ônibus da cidade. Outras pequenas mudanças também já estão sendo notadas, como o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que liberou os advogados da obrigatoriedade do uso de terno e gravata.
Com mais conforto, os funcionários ficam mais produtivos – e talvez menos irritados, já que muita gente sofre de alterações de humor quando o calor incomoda demais (como esta que vos fala). Uma simples troca no modo de vestir também pode ser econômico e mais sustentável – com as pernas de fora, os aparelhos de ar condicionado não precisam trabalhar tanto, reduzindo a conta elétrica das empresas e contribuindo para a sociedade em geral com o menor consumo de energia, como observou Oliver Abreu Küffner.
Usar bermuda não significa estar mal vestido. É claro, é preciso ter um certo bom senso na hora de escolher o look, como sugerem os “Bermudamentos” da campanha Bermuda Sim: nada de short de surfe ou uniforme de times, além de ser necessário ficar de olho no comprimento da peça e nas estampas – afinal, não deixa de ser um escritório, guarde as bermudas florais para a praia.
É incrível acreditar que ainda em 2014 alguém precisa lutar pelo direito de usar uma peça de roupa sem preconceitos – mais difícil ainda é crer que são os homens que estão dando esse grito, algo parecido com o que as mulheres tiveram que enfrentar quando quiseram vestir calças ou minissaias. Só não façam uma fogueira com seus ternos e calças de alfaiataria, já está calor suficiente!
Se você é um dos adeptos da bermuda no trabalho, tem que entender que o ambiente profissional, é um espaço formal, onde pesam a sua imagem como profissional, e que não pode simplesmente pegar aquele bermudão de passeio de domingo e colocar para atender seus clientes.
Confira algumas sugestões de looks para trabalhar de bermuda
Será necessário ter uma adaptação do traje ao ambiente de trabalho. Você pode pegar bermudas com referências de alfaiataria, por exemplo e aprender a fazer looks mais sociais mesmo estando de bermuda.