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  • Curiosidades sobre Depressão!!

    30 de abril de 2014

    O que é a depressão
    A depressão é uma doença grave, episódica e recorrente, que leva a alterações comportamentais, familiares, sociais e ocupacionais. Tem base hereditária, constatada em exame de sequenciamento do DNA, como informou o psiquiatra Bernik. Os acontecimentos da vida são os estímulos ou os “gatilhos” que disparam as crises. “Atualmente, todos os cientistas concordam com o fato de que a depressão é uma disfunção química cerebral, com alterações de substâncias como a dopamina, a serotonina e a noradrenalina, associadas às tensões psicológicas e sociais vividas pelo paciente”, acrescentou a psicóloga Lourdes.

    Prevalência
    Segundo o psiquiatra Bernik, a prevalência é de 20% na população (uma em cada cinco pessoas tem/terá depressão). “É a terceira causa de morte, perdendo apenas para acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio, e a segunda entre adolescentes e jovens adultos, ficando atrás só das mortes violentas (acidentes e homicídios). É a primeira causa entre as aposentadorias em psiquiatria e a segunda no geral, perdendo só para as lombalgias”, acrescentou o profissional.

    Sintomas
    Os sintomas são tristeza persistente, perda de ânimo e da vontade de viver, alteração do sono (insônia ou excesso de sono), alteração alimentar (perda ou ganho de apetite e, consequentemente, de peso), pensamentos sobre morte e ocorrência de doenças clínicas que não responderam a tratamentos convencionais.

    Predisposição
    A maior ou menor vulnerabilidade à doença se deve à existência de antecedentes na família, por ser uma condição com base hereditária, como informou o psiquiatra Bernik. Segundo a psicóloga Lourdes, pessoas reprimidas  com dificuldade em expressar seus sentimentos, emoções e concepções  também figuram entre os mais propensos ao problema.

    Homens x Mulheres
    A depressão é mais comum em mulheres, numa proporção de duas em cada três pessoas deprimidas, informou o psiquiatra. Não se sabe exatamente o motivo dessa diferença entre sexos.

    Idade
    A depressão começa geralmente entre 15 e 25 anos, mas já há crianças com o diagnóstico. “O início cada vez mais precoce se deve mais ao avanço do conhecimento sobre a depressão, permitindo que os diagnósticos e os tratamentos sejam feitos cada vez mais cedo”, comentou o psiquiatra Bernik.

    Depressão pós-parto
    A Organização Mundial de Saúde aponta que de 15% a 20% das mulheres tiveram depressão pós-parto, mas esse número pode ser ainda maior porque a pesquisa se refere às pacientes que procuraram ajuda, mencionou a psicóloga Lourdes. “A mulher sente medo e insegurança em desempenhar o papel que se espera dela. O medo somado à insegurança suscita inúmeras tensões psíquicas. Como em toda depressão, as tensões psíquicas e sociais somam-se a uma disfunção cerebral, em que o funcionamento bioquímico e biofísico sofre alterações que levam aos sintomas”, explicou a psicóloga. Pode-se pressupor que parte das gestantes com depressão ou que as já passaram por episódios depressivos têm maior probabilidade de apresentar um quadro depressivo seguido ao parto, segundo o psiquiatra. Agressões aos bebês são raras, normalmente o quadro se limita a crises de tristeza, choro e ansiedade.

    Diagnóstico
    O diagnóstico é clínico e é feito por meio do reconhecimento dos sintomas. “Hoje, alguns exames subsidiários podem ajudar a firmar o diagnóstico. Algumas imagens em ressonância magnética e exames de sangue, como a relação CD4/CD8, ainda estão em averiguação. O exame genético pelo sequenciamento do DNA é muito útil no tratamento a ser estabelecido”, completou o psiquiatra. A falta do diagnóstico correto ou tratamento errado retardam o controle da depressão, prejudicando a qualidade de vida ou incapacitando a pessoa deprimida para a vida normal.

    Recaídas
    Quem já teve crises depressivas está mais sujeito a ter novas crises, as chamadas recaídas. “Pesquisas relatam que aproximadamente 80% dos pacientes que receberam tratamento em um episódio depressivo terão um segundo e, ao longo de sua vida, uma média de quatro episódios depressivos. No primeiro ano de tratamento, 1/3 dos pacientes tem recaída, enquanto 12% têm um curso crônico sem remissão de sintomas”, acrescentou a psicóloga Lourdes.

    Tratamento
    O tratamento da depressão é sempre medicamentoso, com antidepressivos associados ou não a ansiolíticos. Os remédios podem apresentar efeitos colaterais, como diminuição da libido, alterações no sono e tontura. Não pare de usar por conta própria, converse com o médico sobre suas queixas. As psicoterapias também são importantes para tratar a doença. “Mas achar que somente psicoterapia vai resolver o quadro é subestimar a gravidade da doença, que pode inclusive resultar na morte da pessoa deprimida”, comentou o psiquiatra Bernik. Pesquisas já relacionaram ioga, meditação e outros tratamentos relaxantes alternativos como aliados dos pacientes.

    Cura
    Segundo o psiquiatra Bernik, não existe cura para a depressão. “Existe controle total, que faz a pessoa voltar a viver e a recuperar a sua autoestima e a qualidade de vida. Mas a presença de medicação antidepressiva é essencial”, explicou o profissional.

    Ioga
    A ioga é uma aliada no tratamento da ansiedade e da depressão, segundo pesquisa da Universidade de Boston, nos Estados Unidos. A explicação é que as posturas da prática agem no sistema nervoso central, conferindo calma e relaxamento.

    Religião
    Pessoas religiosas ou espiritualizadas têm cérebro mais espesso e essa característica poderia protegê-las contra a depressão. Esse é o resultado de um estudo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. Constatou-se que a importância da religião ou espiritualidade, mas não a frequência com que vai à igreja, estava relacionada a um córtex mais espesso. A ligação foi mais forte entre aqueles com alto risco de depressão (com histórico de depressão na família).

    Inflamação
    Inflamação pode estar relacionada à depressão e outros problemas psicológicos, de acordo com pesquisa do Hospital Herlev e da Universidade de Copenhagen, ambos da Dinamarca. Com base em dados de saúde de 73.131 dinamarqueses com idade entre 20 e 100 anos, os cientistas identificaram que as pessoas que têm níveis mais elevados de proteína C-reativa – um sinal de inflamação – também apresentam um risco maior de depressão e angústia. Quanto maiores os níveis da proteína, maiores também eram as chances de usar antidepressivos e de ser hospitalizado por causa de depressão.

    Obesidade
    De acordo com uma pesquisa da Universidade McMaster, no Canadá, o gene relacionado à obesidade, FTO, diminui em 8% o risco de depressão. “A diferença de 8% é modesta e não vai fazer uma grande diferença no cuidado do dia a dia dos pacientes. Mas descobrimos uma nova base molecular para a depressão. É a primeira evidência de que o gene da obesidade esteja associado à proteção contra depressão, independentemente de seu efeito sobre o índice de massa corporal”, disse o pesquisador David Meyre.

    Morar sozinho
    Morar sozinho pode não ser tão bom quanto parece. Segundo um estudo finlandês, torna a pessoa 80% mais propensa a sofrer de depressão. Ao longo dos sete anos de monitoramento, os solitários também apresentaram 1,8 vez mais chances de lançar mão de antidepressivos. Os investigadores atribuíram essas diferenças a várias razões. Falta de apoio social se mostrou um importante fator de risco para os homens e, pobreza, para as mulheres.

    Atividade física
    Os benefícios da atividade física vão além de manter o corpo em dia. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Tel Aviv, em Israel, melhora muito o humor no trabalho e diminui a probabilidade de desenvolver depressão e síndrome de burnout, ou síndrome do desgaste profissional (exaustão física, mental e emocional). Constatou-se que os voluntários que se envolveram com pelo menos 240 minutos semanais de exercícios exibiram praticamente nenhum sintoma, enquanto os que optaram por 150 minutos apresentaram melhora na autoestima e capacidade de trabalho.

    Alimentação
    Alimentos probióticos, que contêm micro-oganismos vivos, são indicados para a manutenção do equilíbrio da flora intestinal. E, de acordo com uma pesquisa irlandesa, também podem alterar a química do cérebro e ajudar no tratamento de ansiedade e depressão. Os cientistas disseram que as bactérias do intestino se “comunicam” com o cérebro por meio de um nervo chamado vago. “Sem exagerar, isso abre o conceito de que poderíamos desenvolver terapias que podem tratar transtornos psiquiátricos visando o intestino”, acrescentou John Cryan, da University College Cork.

    Maternidade
    Tentar ser uma supermulher pode levar à depressão. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, as mães que acham que podem conviver facilmente com todas as tarefas do trabalho e da casa apresentam mais sintomas da neurose do que as que renunciam a alguns aspectos da carreira ou dos cuidados maternais para conseguir equilíbrio.

    Exame de sangue
    Exame de sangue pode prever se a grávida terá depressão pós-parto. Pesquisadores da Johns Hopkins, nos Estados Unidos, dizem ter descoberto alterações químicas em dois genes que, quando presentes na gravidez, podem prever com 85% de certeza se a mulher terá o problema.

    Gravidez
    Quando o assunto é depressão, boa parte das grávidas já ouviu falar sobre a pós-parto. Mas poucas sabem que há o risco de a doença se manifestar também durante a gravidez, trazendo prejuízos para as mães, os bebês e até mesmo ao parto. E isso não é raro. De acordo com uma pesquisa realizada por profissionais da Universidade de São Paulo (USP), 20% das 831 gestantes brasileiras analisadas entre o 5º e o 7º mês de gravidez, atendidas nas Unidades Básicas de Saúde da região oeste de São Paulo, apresentaram sintomas de depressão ou ansiedade. O ginecologista Alexandre Faisal, um dos autores do estudo, esclarece que os dois problemas costumam incomodar juntos. “Eventualmente, pode ter um dos dois, mas oferecem os mesmos tipos de risco.”

    AVC
    Mulheres com depressão podem ter risco maior de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), de acordo com um estudo da Harvard School of Public Health e do Brigham and Women’s Hospital, ambos dos Estados Unidos. O uso de determinados antidepressivos (especialmente inibidores seletivos da recaptação da serotonina) também foi relacionado a uma probabilidade elevada. O levantamento deixou claro que as deprimidas tinham mais probabilidade de serem menos ativas, estarem acima do peso e apresentarem problemas de saúde, como diabetes, pressão alta e doenças cardíacas, que contribuem para o crescimento do risco de AVC.

    Obsessão por limpeza
    A obsessão por limpeza pode estar vinculada às taxas crescentes de depressão. De acordo com pesquisadores de Atlanta, nos Estados Unidos, a eliminação de bactérias e vírus torna o sistema imunológico mais fraco, o que afeta o funcionamento do cérebro. Sem reforçar a imunidade, o corpo teria reações exageradas ou inflamações, prejudicando a capacidade cerebral de produzir determinadas substâncias químicas, como a serotonina (hormônio do prazer).

    Menstruação
    Meninas que começam a menstruar cedo, antes dos 12 anos, estão mais propensas a desenvolver depressão na adolescência. Essa conclusão é de um estudo da Universidade de Bristol e da Universidade de Cambridge, ambas na Inglaterra. A cientista Carol Joinson disse que as jovens que amadurecem mais cedo podem se sentir isoladas e mal preparadas para as mudanças hormonais. Os pesquisadores acrescentaram que é possível que quem menstruar depois da média possa sofrer níveis similares de incômodos psicológicos na fase adulta.

    Filhos
    Ter filhos pode aumentar os riscos de desenvolver depressão, tanto em pessoas do sexo feminino, quanto do masculino. De acordo com uma pesquisa inglesa, mais de um terço das mães e cerca de um quinto dos pais do Reino Unido apresentam um episódio do problema até os 12 anos de idade da criança, com as taxas mais elevadas no primeiro ano após o nascimento. Shreya Davé, da organização Medical Research Council, de Londres, na Inglaterra, e seus colegas examinaram a incidência da neurose em 86.957 famílias entre 1993 e 2007.

    Arquivado em: Comportamento — Ligadinha @ 8:00

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